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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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ANTT propõe instalar praças de pedágio na BR 163 e Sindmat diz que privatização vai onerar

Foto: Reprodução

Sistema proposto abrange 821,6 km que passam por 19 municípios mato-grossenses

Sistema proposto abrange 821,6 km que passam por 19 municípios mato-grossenses

As empresas do setor de transporte de cargas reagiram com indignação contra a proposta do governo federal de privatizar diversas rodovias federais, entre elas e BR 163, em Mato Grosso, por um período de 25 anos e adotar a cobrança de pedágio para manutenção da via.


O tema, que vem sendo debatido desde o início do ano em audiências públicas promovidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), reuniu representantes do governo e dos transportadores em Cuiabá, nesta quinta-feira (24.1).

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Em Mato Grosso, o sistema proposto abrange 821,6 km que passam por 19 municípios mato-grossenses. O trecho integra um conjunto de sete rodovias (BRs 262, 050, 060, 153, 163, 267 e 262) que serão concedidos à iniciativa privada por meio de leilão conduzido pela ANTT.

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso (Sindmat), Eleus Vieira Amorim, a privatizacão das rodovias não soluciona o problema da conservação das estradas.

Ele explica que os valores muitas vezes são incompatíveis com a realidade das vias e acrescenta que já existe um grande sistema de cobrança de impostos com valores que devem ser destinados à infraestrutura de rodovias.

“Temos o Fethab, o IPVA e o ICMS, por exemplo. Não vemos motivos para a criação de inúmeras praças de pedágio. Tem que haver um equilíbrio entre os benefícios da concessão e a composição dos custos das transportadoras”, analisa o presidente do Sindmat.

Amorim demonstra preocupação com o número de praças de pedádios a serem criadas, o que pode onerar ainda mais o frete e reduzir a competitividade do setor produtvo.

“Concessão é a promessa de melhoria nas rodovias, mas também é sinônimo de aumento de custos. Normalmente este custo não nos parece justo”, alerta ao afirmar que o setor estuda a apresentação de uma contra-proposta ao Ministério dos Transportes.
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