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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Governador Silval acerta ao seguir legado de Maggi na questão ambiental, diz Maia

Foto: Reprodução

Ativos ambientais em MT passam a ter valor

Ativos ambientais em MT passam a ter valor

O governador Silval Barbosa (PMDB) está no caminho certo ao dar continuidade ao trabalho iniciado pelo ex-governador e senador Blairo Maggi (PR-MT) na área ambiental. A avaliação é do ex-secretário Estadual de Meio Ambiente (Sema) durante a gestão Maggi, coronel Alexander Maia, que atualmente ocupa a corregedoria geral da Polícia Militar.


Maia comemora a sanção da Lei estadual (Lei 9.878), em sete de janeiro deste ano, que instituiu o Sistema Estadual de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) em Mato Grosso.

O objetivo é promover a redução progressiva, consistente e sustentada das emissões de gases de efeito estufa decorrentes de desmatamento e degradação florestal. A nova regra pretende ainda a estimular a conservação, o manejo florestal sustentável e a manutenção e aumento dos estoques de carbono florestal.

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“A proposta foi construída por várias mãos, por governos, entidades e organizações não governamentais (ongs). E o governador Silval Barbosa está no caminho certo se apropriando do discurso iniciado pelo senador Blairo Maggi de garantir crescimento sustentável”, pondera.

Maia destaca dois pilares fundamentais da Reed+. O primeiro é a necessidade de crescimento econômico com responsabilidade social e ambiental. O segundo é a compensação financeira que os produtores terão ao abrirem mão de produzir em áreas que devem ser preservadas.

“Ativos ambientais passam a ter valor, o que representa um diferencial agregador para os produtos e também uma opção para o produtor em termos de geração de renda”, esclarece.

Segundo ele, o processo de discussão da Redd+ começou na Era Maggi e consolidou Mato Grosso como referência para o Brasil por desenvolver crescimento sustentável.

“O ex-governador Maggi foi um grande defensor da causa ambiental para Mato Grosso e para o Brasil”, acrescenta.

A estrutura do sistema será formada por um conselho gestor composto por até 12 membros ligados à Sema, convidados de órgãos federais que já atuam em temas relacionados ao REDD+; além de membros do setor florestal, da agricultura familiar e empresarial, povos indígenas e ongs.

No Brasil, entre 2009 e 2012, os projetos desenvolvidos para iniciativas de REDD+ captaram mais de US$ 230 milhões. No entanto, o montante ficou abaixo daquele prometido ainda durante a 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP15), em dezembro de 2009, em Copenhague, na Dinamarca.
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