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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Logística

Mapa discute deslocamento da produção agrícola em MT

Foto: Reprodução/Ilustração

Mapa discute deslocamento da produção agrícola em MT
O secretário de Política Agrícola, Neri Geller, e o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, encontrarem-se no início desta semana, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –Mapa, em Brasília, afim de discutir o escoamento da produção de grãos brasileira.


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O assunto tem recebido atenção dos gestores e técnicos (Mapa), que estão preocupados com o escoamento da safra 2012/13. Para tratar sobre o tema, Geller e Edeon tem se reunido com o propósito de encontrar alternativas para evitar o apagão logístico, dado como certo por produtores da região.

Segundo informações do Mapa, o deslocamento da produção agrícola do Mato Grosso foi a principal pauta da reunião. De acordo com Edeon, é fundamental que as obras em andamento em rodovias no estado não sejam interrompidas. “Pela BR 158, por exemplo, foram escoadas 500 mil toneladas de grãos em 2012. Com a conclusão dos trabalhos, será possível aumentar esse número para 2 milhões de toneladas”, afirmou.

“Essa questão será tratada com o Ministério dos Transportes e a Casa Civil. É importante mostrar a importância da manutenção dessas obras no Centro-Oeste”, afirmou o secretário Geller. O estado é o maior produtor de grãos do Brasil na safra 2011/12, com 40,3 milhões de toneladas.

Apagão Logístico
O fantasma do apagão logístico é visto como inevitável, tão logo se inicie a escoação da produção local de grãos destinada a exportação. “O apagão logístico está programado; as rodovias, hidrovias e ferrovias existentes no estado são insuficientes para escoar a produção agrícola do estado”, alerta o diretor técnico da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso – Aprosoja, Luiz Nery Ribas.

Nova Rota
A criação de um novo corredor para escoar os grãos produzidos em Mato Grosso, corredor este que sairá do papel somente após o término das obras de pavimentação da BR-163 de Itaituba (PA), fez com que no mínimo oito empresas privadas começassem a tirar do papel os planos para a criação de um novo sistema logístico.

Os investimentos na construção de estações de transbordo, armazéns, terminais portuários, empurradores e embarcações devem consumir mais de R$ 3 bilhões até o fim da década, e tornarão possível escoar até 20 milhões de toneladas de grãos de MT pelos portos da Bacia Amazônica.
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