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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Baixada terá escassez de hortifrutigranjeiro sem o Ceasa

Atualmente o Ceasa é responsável por cerca de 80% do mercado de abastecimento do mercado hortifrutigranjeiro da baixada Cuiabana.

Foto: Reprodução/Luciana Brasil

Baixada terá escassez de hortifrutigranjeiro sem o Ceasa
O fechamento do Terminal Atacadista de Cuiabá (Ceasa), locado nas proximidades da Arena Pantanal, poderá desabastecer toda Baixada Cuiabana. O prejuízo atingirá não apenas os comerciantes que vendem no local, mas afetará setores como o hoteleiro, supermercados e unidades escolares. A afirmação é do presidente da Associação dos Permissionários do Terminal Atacadista de Cuiabá, Luciano de Souza.


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Atualmente o Ceasa é responsável por cerca de 80% do mercado de abastecimento do mercado hortifrutigranjeiro da baixada Cuiabana. “Caso as 200 empresas locadas no Ceasa tenham que sair daqui todo, o terminal atacadista será fechada até que se construa o novo espaço, mas até lá a falta de um local adequado para a distribuição dos alimentos impactará em outros setores, a hotelaria, por exemplo, será diretamente afetada, pois eles compram tudo aqui”, afirmou Luciano de Souza.

O problema enfrentado pelo Ceasa é quanto ao novo endereço do Terminal Atacadista, que, a princípio, cogitava-se que seria construído no trevo da avenida Palmiro Paes de Barros, com a rodovia dos Imigrantes, ao final do bairro Parque Cuiabá. Porém, as negociações quanto à compra da área até o momento não foi efetivada pela prefeitura de Cuiabá, que assumiu a responsabilidade de comprar e construir o novo Ceasa da Capital. A construção do Terminal está estimada em R$20 mi.

Com apenas 90 dias para sair do espaço atual e sem a construção do novo, os permissionários poderão passar a atuar nas ruas da Capital. “Se as empresas que estão aqui não tiverem um espaço como o Ceasa, elas iram comercializar seus produtos nas ruas da cidade, o que seria uma contradição uma vez que a prefeitura realocou dezenas de camelódromos para um espaço central no porto”, questionou o presidente da associação.

Outra contradição ressaltada por Luciano de Souza é quanto um dos requisitos da Fifa para o mundial. “O abastecimento de alimentos deve ser regular nas cidades-sede, ou seja, não podem faltar alimentos, mas sem o Ceasa inevitavelmente isso será afetado, uma vez que somos responsáveis cerca de 80% do abastecimento de toda baixada Cuiabana”, frisou.

O local onde os comerciantes estão atualmente deve ser desapropriado dando lugar para a construção do estacionamento da Arena Pantanal. Para tentar resolver o problema à comissão de transição dos comerciantes deverão se reunir com o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, nesta sexta-feira (1).

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