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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Banana de Minas Gerais ganha certificação e chega à Europa

A conclusão em janeiro do processo de certificação de propriedades produtoras de banana da Região do Jaíba já está rendendo grandes resultados e animando os produtores. Um acordo de comercialização com empresas europeias acaba de ser firmado na última semana e as exportações devem ter início já no segundo semestre deste ano.


O processo de certificação foi executado pelo Instituto Antonio Ernesto de Salvo (INAES), entidade de planejamento e desenvolvimento para o agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), em parceria com o Sebrae. Ao todo, 14 propriedades vão receber o selo Global Gap, exigido pela rede varejista da Europa para produtos importados de outros países. Para o superintendente do INAES, Pierre Vilela, “o projeto abre oportunidades para Minas, especialmente em se tratando da exportação de um produto que não é produzido em outros países do mundo”. Ele lembra ainda que 50% da banana mineira é produzida na região do Jaíba.

A comercialização internacional do produto, genuinamente brasileiro, começou a ganhar rumos já em solo estrangeiro. Com a conclusão do processo, uma comitiva formada pelos produtores rurais certificados e representantes do INAES/FAEMG e do Sebrae foi até a Europa, onde visitou compradores e participou da Feira Fruit Logistica. Uma das maiores do mundo no setor, a Feira aconteceu na Alemanha entre os dias 6 e 8 de fevereiro.

Fruto da “expedição”, o grupo conseguiu firmar acordo comercial com três empresas europeias. Os testes finais de conservação da fruta e logística para exportação ocorrem já no segundo semestre de 2013, com o envio de 1.080 caixas de banana prata, 20.5 toneladas para Portugal, França e Inglaterra.

Economia

Da feira Fruit Logística a comitiva mineira trouxe também a ideia de promover uma mudança importante no modelo de caixas para embalamento e envio da fruta. “Com o novo formato será possível transportar 120 caixas a mais em cada contêiner ou seis caixas em cada coluna (pallet). Essa mudança irá gerar economia para quem exporta”, afirma. Ainda em fase de desenvolvimento, a nova estratégia de embalagem será testada no segundo semestre, antes da exportação em larga escala.
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