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Lideranças do agronegócio vão “radicalizar” caso problema do Indea não seja resolvido

Os servidores do órgão reclamam de problemas absurdos como falta de papel e tinta para imprimir documentos, falta de manutenção em carros e dificuldade de deslocamento para cumprir tarefas, dentre muitas outras falhas na estrutura de trabalho.

17 Out 2012 - 09:13

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Foto: Reprodução

Lideranças do agronegócio vão “radicalizar” caso problema do Indea não seja resolvido
O setor produtivo do agronegócio em Mato Grosso está solidário com o sucateamento do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e promete ser 'radical' caso o governo do Estado não dê ao órgão a devidas condições de trabalho reivindicadas pelos servidores, que estão paralisados.

Em reunião que agrupou diversos órgãos e sindicatos rurais nesta terça-feira, em Cuiabá, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Carlos Fávaro, pontuou que o Palácio Paiaguás e a Assembleia Legislativa foram procurados diversas vezes a fim de discutir o problema, sem uma solução, no entanto.

“Se precisarmos radicalizar, se precisarmos apoiar uma paralisação total, nós o faremos, pois a situação precisa ser resolvida”, enfatizou Fávaro.

Questionado sobre se a medida não seria um “tiro no pé”, já que o setor emperra sem os serviços do Indea, o presidente respondeu que não vê o cenário desta forma, pois, “de qualquer forma, a qualquer hora o Indea vai parar totalmente de funcionar, por incapacidade de operar”.

Os servidores do órgão reclamam de problemas absurdos como falta de papel e tinta para imprimir documentos, falta de manutenção em carros e dificuldade de deslocamento para cumprir tarefas, dentre muitas outras falhas na estrutura de trabalho.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Rui Prado, ressaltou que, de um lado, o governo estadual diz que já acatou as reivindicações do Indea e, de outro, o Indea reclama que apenas algumas falhas foram corrigidas, mas que a estrutura ainda é insatisfatória e ineficiente.

Prado contou que na gestão estadual passada, comandada pelo atual senador Blairo Maggi (PR), os recursos provenientes da arrecadação do órgão eram direcionados exclusivamente para a manutenção, enquanto a folha de pagamento dos servidores era quitada pelo Estado. Na atual gestão, de Silval Barbosa (PMDB), ele explicou que a folha foi inclusa nas despesas que devem ser pagas com a arrecadação. Com o pagamento dos servidores, pouco sobraria para o restante, diz o presidente da Famato.
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