A colheita do algodão 2013/2014 está 2,2% pontos percentuais atrasada em relação à safra passada. Diante do atraso o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) prorrogou para até o dia 30 de setembro o prazo para a destruição dos restos culturais de algodão nas lavouras mato-grossenses. O que prorroga para 1º de outubro o início do vazio sanitário da cultura. Até quinta-feira (11) 94,6% dos 645,9 mil hectares semeados com algodão haviam sido colhidos.

A prorrogação do prazo para a destruição dos restos do algodoeiro no estado foi decretada por meio da Portaria nº 050/2014, assinada no dia 2 de setembro, porém publicada no Diário Oficial de Mato Grosso de 11 de setembro, que circula nesta sexta-feira (12).  Com isso o vazio sanitário do algodão será de 1º de outubro a 30 de novembro.

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A prorrogação, segundo a Portaria do Indea-MT, é decorrente a um pedido da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), tendo-se em vista o excesso de chuva no início do cultivo do algodão nesta safra 2013/2014. Além disso, as baixas temperaturas propiciaram o prolongamento do ciclo vegetativo das plantas.

A destruição dos restos de algodão nas lavouras é necessária para o controle de pragas e doenças. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a região mais atrasada é o centro-sul com 93,8% apenas de sua área colhida. As regiões Noroeste e Nordeste encerraram há 15 dias a colheita.