Cultura de inverno já comum no Rio Grande do Sul, e cujo ciclo de semeadura está iniciando, a aveia preta pode ganhar mais importância no - e para isso conta com o trabalho desenvolvido por Silvia Chini de seleção dos melhores desempenhos para o uso da planta como forragem e cobertura do solo. Na pesquisa que realiza para concluir o doutorado em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo (UPF), a bióloga já selecionou 10 entre 16 materiais com os quais trabalha desde 2013. A meta é ter novas e mais eficientes cultivares a partir de melhoramento feito por critérios químicos, físicos, anatômicos e bromatológicos.
- A aveia preta não é utilizada para consumo humano, mas para alimentação do gado e disputa espaço com o azevém, por exemplo. Aqui no Sul, é comum, mas agora está ganhando espaço em Minas Gerais, onde existem grandes criações de gado - explica Silvia, premiada recentemente pela Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia.
Coordenadora da unidade de cultivos de inverno da Fundação Pró-Sementes, Kassiana Kehl ressalta que o trabalho desenvolvido no Estado reforça o valor comercial da aveia preta porque a variedade abandona a imagem de que é apenas opção para não deixar o solo descoberto nos meses frios e ganha maior importância no mercado.
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