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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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BB, Caixa e BNDES vão elaborar modelos para financiar projetos de infraestrutura

O Banco do Brasil (BB), a Caixa Econômica Federal e o BNDES vão elaborar estudos para modelos de financiamentos das obras de infraestrutura a serem concedidas pelo governo federal.

Em busca de uma agenda positiva às vésperas de anunciar um corte de despesas para ajustar as contas públicas, a presidente Dilma Rousseff se reuniu, no fim de semana, com 13 ministros e o alto escalão dos bancos públicos para traçar planos na área de infraestrutura. O Valor apurou que as instituições financeiras não participaram do encontro como investidores, e sim pela capacidade de criar a sustentação financeira das concessões.

Dever - Cada ministro tinha o dever de apresentar projetos e investimentos à presidente. O tempo, no entanto, não foi suficiente para que titulares de algumas pastas ­ Portos, Cidades e Comunicações ­ discutissem, da maneira ideal, as obras propostas.

Participação - Apesar da movimentação de carros de autoridades do governo durante todo o sábado no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente, três pessoas participaram de quase toda a reunião: a presidente da Caixa, Miriam Belchior; o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu; e o vice­presidente do BNDES, Wagner Bittencourt.

Expertises diferentes - "As três instituições financeiras tem expertises diferentes, em diferentes áreas, o que pode ajudar em cada tipo de projeto a ser concedido", explicou uma fonte do Palácio do Planalto. A ideia é tirar o peso, principalmente, do BNDES. Os três bancos foram os principais agentes financiadores de concessões já realizadas.

Não conclusiva - A grande reunião do fim de semana não foi conclusiva. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já disse que será lançado, em maio, um programa de concessões com o objetivo de ampliar investimentos em infraestrutura. Isso está mantido. Os encontros da presidente Dilma, agora, podem passar a ser mais setoriais, visto que os projetos apresentados estão em estágios distintos. À medida em que a parte técnica for concluída, os projetos para concessão serão anunciados.

Lotes - Estudos para a concessão de quatro lotes de rodovias, por exemplo, estão bem adiantados. O mesmo vale para os aeroportos de Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. A intenção de realizar o leilão já foi confirmada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Mais terminais - No encontro, Dilma disse que queria mais terminais nessa lista. A equipe da presidente vai, então, analisar a licitação para mais aeroportos com foco nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro­Oeste. As obras na bacia do rio São Francisco também estão em estágio avançado. Mesmo assim, Dilma cobrou que fossem agilizadas. Figuram entre os "investimentos que ainda precisam maturar" os planos na área de hidrovias e ferrovias.

Participações - Participaram das discussões no Palácio da Alvorada os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), Gilberto Occhi (Integração), Eliseu Padilha (Aviação), Edinho Araújo (Portos), Gilberto Kassab (Cidades), Ricardo Berzoini (Comunicações), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Kátia Abreu (Agricultura) e Edinho Silva (Comunicação Social).
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