Os bancários em Mato Grosso entraram em greve nesta terça-feira, 06 de outubro, e não há previsão de retorno das atividades. Os consumidores devem ficar atentos quanto ao pagamento de suas contas, visto o principal problema com a paralisação ser o atendimento nos caixas. Os Bancos ofereceram aos trabalhadores índice de 5,5% e o abono de R$ 2.500. A greve iniciara às 0h.

Os bancários de Mato Grosso deliberaram na quinta-feira, 1º de outubro, iniciar a greve da categoria no dia 06 de outubro. Uma assembleia geral foi realiza na noite de ontem pelos funcionários dos Bancos, onde a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), foi rejeitada, como o Agro Olhar comentou recentemente.

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O gerente de Fiscalização, Controle e Monitoramento de Mercado do Procon-MT, Ivo Vinícius Firmo, destaca que o principal problema com a paralisação dos bancários será quanto a efetuação de pagamentos e o desconto de cheques na “boca do caixa”.

“Os consumidores devem ficar atentos quanto ao pagamento de suas contas. Eles devem buscar alternativas, como caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking, e até mesmo Casas Lotéricas”, comenta o gerente de Fiscalização do Procon-MT.

Em situações que dependem do serviço bancário, como descontar um cheque, por exemplo, Ivo Firmo orienta que a pessoa converse com seu credor para juntos criarem alternativas para que a conta fique em dia.

Por Lei, durante a paralisação os bancários deverão manter 30% dos funcionários cumprindo expediente interno, processar as operações feitas através dos caixas eletrônicos de autoatendimento.

De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro em Mato Grosso (SEEB-MT), a proposta apresentada pelos bancos de 5,5% representa uma perda de 4%, uma vez que a inflação atingiu 9,88%.

O Sindicato revela que reivindicações foram entregues aos Bancos no dia 11 de agosto. Após cinco rodadas de negociações os patrões não apresentaram algo de concreto. Além disso, os bancários pontuam que os Bancos não apresentaram "nada em relação às reivindicações sobre garantia de emprego, saúde e condições de trabalho e segurança".