Foto: Reprodução
Neri, primeiro à esquerda, e Kátia Abreu, de calça vermelha, ao lado de Dilma em visita a lucas do Rio Verde
Uma das principais lideranças políticas do estado, o senador Blairo Maggi (PR) pode ser fundamental para que Mato Grosso continue tendo Neri Geller (PMDB) no comando do Ministério da Agricultura. Maggi passou por duas cirurgias recentemente, mas deve retornar às atividades políticas nas próximas semanas. A expectativa é de que o republicano chancele a permanência de Neri junto a presidente Dilma Rousseff (PT).
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Na bolsa de apostas sobre os nomes que vão ocupar os ministérios na próxima gestão da presidente petista, Geller vem perdendo na quantidade de acionistas, mas investe pesado na qualidade de quem aposta na sua continuidade. A briga, no entanto, é dura. Reeleita senadora pelo Tocantins, reeleita presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu (PSD) é sua principal concorrente.
O momento será de medir forças e nessa disputa Geller tem grandes aliados do setor produtivo mato-grossense. Além de Maggi, que já deu apoio quando na indicação do peemedebista, nomes como Eraí Maggi (PP) e o senador eleito Wellington Fagundes (PR) trabalham por Neri Geller.
Quando questionado sobre suas chances, Geller prefere não fazer projeções. Avalia que fez um bom trabalho, atendendo as demandas não só de Mato Grosso como dos estados produtores da região Sul. O ministro se engajou na eleição de Dilma, pedindo votos nos principais pólos produtores do País, e, no segundo turno, chegou a tirar alguns dias de férias para poder trabalhar na campanha no estado.
