Num futuro não muito distante, terá a “faca e o queijo na mão” no cenário da produção mundial de carne quem ainda tiver disponibilidade de terras aráveis e recursos hídricos. Nesses quesitos, o Brasil prevalece. No entanto, é preciso mais eficiência na cadeia produtiva, segundo analisa Osler Desouzart, especialista no mercado internacional de carnes e membro da Diretoria Consultiva do World Agricultural Forum.

“O Brasil tem todas as oportunidades juntas, mas precisa de eficiência”, reforçou o consultor, durante a realização do Circuito ExpoCorte, em Cuiabá, na última semana.

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Para Osler, o consumo de carne irá aumentar significativamente em países da Ásia, América Latina e África, e o Brasil precisa trabalhar firme para incrementar a produção e abastecer os novos mercados e as novas demandas que vão surgindo.

Ele pontua que os maiores potenciais de crescimento de consumo de proteína vermelha, Ásia e África, não têm os recursos disponíveis para a produção e vão precisar importar de alguém.

Segundo dados da OD Consulting, de propriedade de Osler, até 2022 os países que mais vão aumentar o consumo de carne bovina são, na ordem: o próprio Brasil, China, Índia, Vietnam, Colômbia e Paquistão.