A Câmara Técnica do Trigo (CTTrigo), em Mato Grosso, solicitou nesta quinta-feira (24) a garantia de preço mínimo para o trigo no Estado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apesar de não aparecer em pesquisas de levantamento de safra da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso possui pequenas produções de trigo.
A solicitação da garantia de preço mínimo do trigo, bem como financiamento para pesquisa para a produção do cereal no Estado, foram feitas durante reunião ordinária Câmara Técnica do Trigo (CTTrigo) do Conselho de Desenvolvimento Agrícola (CDA) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) ao secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo. A reunião foi realizada em Cuiabá, segundo nota da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
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Há anos temos insistido, chamando diversas pessoas e representações das esferas públicas e privadas para realmente alavancar o trigo em Mato Grosso, porque é algo que eu acredito”, salienta o engenheiro agrônomo da Empaer e coordenador da CTTrigo, Hortêncio Paro. As reuniões ocorrem bimestralmente.
Na ocasião o secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, declarou levar para Brasília (DF) os encaminhamentos. “Primeiro, formação de custo de preço mínimo de trigo para Mato Grosso, pois sem isso, não podemos fazer aquisições e nem implementar a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), então, vamos trabalhar junto com a Conab para isso. O segundo encaminhamento é financiar a pesquisa de trigo no estado, principalmente como opção de segunda safra”.
Conforme o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Luiz Carlos Alécio, a produção de trigo em Mato Grosso ainda é recente e diante disso é preciso se criar ambientes de negócios, além de estrutura de logística e de pesquisa.
Conforme o presidente da Empaer, Valdizete Martins Nogueira, a entidade tem condições de realizar pesquisa com o cereal no Estado para, principalmente, saber quais são as variedades que mais se adaptam ao clima mato-grossense.
