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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Caminhoneiros não descartam ida para Brasília; BR-364 e MT-358 voltam a ser bloqueadas

Foto: Do Internauta

Caminhoneiros não descartam ida para Brasília; BR-364 e MT-358 voltam a ser bloqueadas
Os caminhoneiros voltaram a realizar bloqueios na BR-364 em Campo Novo dos Parecis e na MT-358 em Tangará da Serra neste sábado (14). A categoria revela que não descarta ir para Brasília (DF) caso as autoridades do Estado e Federal não ouçam a realidade dos motoristas profissionais e sugestões de soluções. Em Campo Novo dos Parecis motoristas chegaram a derramar soja como forma de protesto como na foto acima.

As principais reivindicações dos motoristas é o aumento abusivo do preço do óleo diesel, que corresponde a aproximadamente 65% a 70% do valor do frete, além de melhorias como pontos de parada de descanso, incentivos para os autônomos, entre outras.

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Em Tangará da Serra o manifesto chegou a ser dissolvido após alguns motoristas revoltarem-se após um caminhoneiro tentar furar o bloqueio. Na ocasião o veículo chegou a ser apedrejado. Segundo relatos do manifesto em Campo Novo dos Parecis, alguns motoristas chegaram a derramar soja em forma de protesto.

Conforme o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Tangará da Serra, Edgar Laurini, os caminhoneiros voltaram a cruzar os braços na manhã deste sábado. “Os caminhoneiros que desejarem dar meia volta e retornarem de onde vieram podem. Só não estamos permitindo que sigam viagem. Estamos parando apenas caminhões carregados com grãos”. Questionado sobre o transporte de grãos das lavouras para os armazéns Laurini relata que este tipo de movimentação está permitida. “Só não pode deixar a cidade”.

Em Tangará da Serra na quarta-feira (11) chegou-se a ter cerca de 3 mil pessoas participando da paralisação entre motoristas e empresários, relata presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do município.

“Queremos que as autoridades se sentem conosco para ver a realidade a qual vivemos. Caso não venham até nós, não descartamos ir à Brasília apresentar nossas reivindicações e sugestões”, pontuou Edgar Laurini.
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