Mais de uma em cada cinco raças autóctones de gado correm risco de extinção no mundo. A boa notícia é que, em média, cerca de 80 países já começaram a implementar metade das ações acordadas no âmbito do Plano de Ação Global para Recursos Genéticos Animais, que vão desde sistemas de conservação, com levantamentos de números de gado, até o desenvolvimento de políticas e quadros legais abordando a biodiversidade de animais.
O progresso tem sido mais acentuado nos países desenvolvidos, com muitos países da África, Oriente Médio, América Latina e Caribe ainda atrasados. A informação é da chefe de Recursos Genéticos Animais da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Irene Hoffmann.
Raças autóctones (ou nativas) são importantes para a agricultura, pois são adaptadas às condições locais, muitas vezes duras, contêm material genético único importante para programas de melhoramento e muitas vezes são um bastião de subsistência para famílias pobres, pois são mais fáceis de manter do que as raças exóticas.
“ Em um mundo ameaçado pela mudança climática, as raças que são resistentes à seca, ao calor ou a doenças tropicais são de importância potencial”, afirma o comunicado divulgado pela FAO.
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