Grande cliente mato-grossense, a China vê o mercado brasileiro como um grande "parceiro comercial". O país asiático é o principal comprador de soja mato-grossense e brasileira e podem vir a estreitar ainda mais negócios em outras commodities, como o milho e a carne. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, e equipe do ministério do Brasil se encontram na China para fortalecer laços com o país chinês.
O vice-ministro de Agricultura da China, Yu Xinrong, declarou, durante encontro nesta quinta-feira (13), que "Temos no Brasil um grande parceiro comercial e queremos ampliar os negócios entre esses dois importantes mercados".
De acordo com o ministro da Agricultura, Neri Geller, o trânsito de cargas entre Brasil e China tendem a crescer tão logo detalhes técnicos que "emperram" as negociações sejam "superados".
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Na sexta-feira (14) Geller, que está na China acompanhado do secretário de Relações Internacionais do Mapa, Marcelo Junqueira, e do embaixador do Brasil em Pequim, Valdemar Carneiro Leão, irá se reunir com Ministro da Agência de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ), Zhi Shuping, em uma tentativa de por fim ao embargo da carne bovina do Brasil e assinar protocolos e acordo entre os dois países.
"Já temos uma participação importante no abastecimento deste mercado e somos o único país em condições de atender um aumento da demanda mundial por alimentos, já que aliamos qualidade e segurança alimentar com alta capacidade de produção. Acrescentando que temos mais de 160 milhões de hectares de pastagem onde mais de 50% podem ser incorporados à produção de grãos, sem que nenhuma árvore seja derrubada", declarou Neri Geller em nota.
Exportações
Para a China, Mato Grosso enviou entre janeiro e outubro deste ano 9,242 milhões de toneladas apenas do complexo soja, que resultaram em US$ 4,696 bilhões. Em 2013 haviam sido 8,958 milhões de toneladas resultando US$ 4,807 bilhões.
Em 2014 o estado não enviou carne bovina para o país asiático, contudo em 2013 haviam sidos negociados US$ 127,2 mil. Já em milho foram 7,397 mil toneladas em 2014 resultando US$ 1,389 milhão. Em algodão foram US$ 139,1 mil.
