O último levantamento da intenção de confinamento em Mato Grosso apontou uma queda de 9.58% no rebanho bovino engordado no cocho, com plantel de 717,8 mil cabeças em 2013, frente aos 792,7 mil animais do ano anterior.

“O cenário de menor oferta de gado terminado no cocho foi comprovado no fechamento do número de 2013”, informou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no boletim da bovinocultura divulgado nesta segunda-feira.

Conforme o levantamento, 86% dos confinadores que desistiram de engordar bois em seus currais creditaram o recuo à elevação do custo de produção e também no aumento no custo do boi magro.

É o segundo ano consecutivo de queda no rebanho confinado. Por macrorregião do Imea, o destaque negativo foi o Sudeste, região com a maior concentração de confinamentos do Estado e que registrou uma diminuição de 20,90%. Os resultados regionais foram positivos para o Centro-Sul do Estado, que registrou aumento de 59,30% no seu rebanho confinado.

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“Passada a temporada de confinamentos, as atenções estão voltadas para as boiadas de pasto que ainda não chegaram de fato às indústrias, sustentando o patamar de preços atingido na entressafra”, pontua o Imea.

Com a cotação fechada a R$ 94,06 por arroba na última semana, o boi gordo apresentou queda de 0,14% em seus preços, frente à cotação de R$ 94,19 por arroba da semana anterior. Assim como o macho, a fêmea foi cotada a R$ 86,02/@, apresentando desvalorização de 0,17%.