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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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EFEITO MUNDIAL

Copa do Mundo pode trazer 350 tipos de pragas inexistentes no Brasil e Mato Grosso

Foto: Ilustração/Montagem

Copa do Mundo pode trazer 350 tipos de pragas inexistentes no Brasil e Mato Grosso
O temor de pragas e doenças que podem atacar as lavouras e animais brasileiros com a vinda de estrangeiros para a Copa do Mundo é a maior preocupação do setor produtivo, diante do Brasil levar o Hexa ou não. Durante o mundial 350 pragas ainda inexistentes no Brasil podem chegar junto com as 31 delegações de seleções de futebol. O maior vilão brasileiro nisso é os Estados Unidos que pode trazer na bagagem 225 espécies de pragas.

Entre as doenças temidas pelo setor agropecuário, em especial os criadores de suínos, é a diarréia suína que nos Estados Unidos em um ano já eliminou cerca de 15% do rebanho, como o Agro Olhar já comentou. Vale ressaltar que tal doença já está confirmada na Colômbia e há suspeitas no Peru e no Chile.

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Conforme o jornal Folha de S.Paulo, as dificuldades no controle de entrada nos portos e aeroportos são grandes facilitadores, além da chamada fronteira seca, como é o caso da divisa de Brasil e Bolívia, em mato Grosso.

Para se ter uma ideia do perigo, nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, 44 novas espécies de pragas foram encontradas nos campos chineses após o evento.

A praga, segundo especialista da Associação nacional de Desefa Agropecuária (Andef), Luiz Ribeiro, ouvido pela Folha de S.Paulo, pode entrar no Brasil através de alimentos trazidos pelos torcedores e até mesmo por meio de roupas e calçados.

A preocupação com as pragas e doenças não apenas tiram o sono dos produtores, mas também da indústria de defensivos, que deverão buscar conhecimento nos países de origem das novas pragas que surgirem no Brasil.

Na semana passada uma reunião entre produtores rurais e criadores foi realizada na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). A reunião teve como objetivo traçar um plano preventivo a ser apresentar ao governo do Estado para o controle de entrada dos turistas, em especial na chamada fronteira seca.

No Brasil são esperados 600 mil estrangeiros. Somente para Cuiabá a expectativa é que venham 172 mil turistas entre brasileiros e estrangeiros. Destes entre chilenos e colombianos são esperados 30 mil torcedores, países onde há casos de diarréia suína.
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