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Domingo, 19 de maio de 2024

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Crescimento econômico leva construtoras a mirarem os olhos para Cuiabá

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Crescimento econômico leva construtoras a mirarem os olhos para Cuiabá
O crescimento populacional e da renda per capita na Grande Cuiabá são fatores que levam o setor da construção civil a seguir mirando seus olhos para a região e continuar investindo cada vez mais pesado. Segundo o setor, a tendência de valorização seguirá nos próximos anos, porém não como se viu em 2010, quando se registrou um "boom" imobiliário em lançamentos de empreendimentos e elevação de preços.


Entre 2010 e 2014 a Grande Cuiabá registrou um crescimento populacional de aproximadamente 25 mil novos residentes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Caso o crescimento siga nestes patamares a região da Grande Cuiabá poderá chegar a quase um milhão de habitantes até 2020.

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O aumento populacional da região, somado a elevação da renda per capita, ou seja, do padrão de vida, tem impulsionado o setor da construção. Em 1991, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) divulgado o ano passado, a renda per capita média do mato-grossense era de R$ 395,34 e em 2010 atingiu R$ 762,52. Dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revelam ainda que a renda per capita mensal na Grande Cuiabá está variando entre R$ 335,56 e R$ 4.207,97.

De acordo com o setor da construção civil, a remodelação de Cuiabá e Várzea Grande com as obras tem proporcionado a bairros antes considerados distantes novas opções de moradia.

“O crescimento do setor e a valorização dos imóveis não são mais tão impressionantes como encontrávamos em 2010, por exemplo, ano em que percebemos um boom em lançamentos na capital e elevação extrema dos preços. Mas a tendência de valorização continua com toda a certeza pelos próximos anos, com os imóveis voltando à preferência dos investidores como opção à nova realidade econômica do Brasil”, comenta o vice-presidente do Sinduscon-MT e empresário do setor imobiliário, Julio Cesar de Almeida Braz. Conforme ele, o setor considera 2014 um ano positivo, mesmo com as especulações quanto à tendência de valorização imobiliária na capital mato-grossense. Júlio Braz pontua ainda que diversos fatores levam um imóvel a sofrer valorização, como o valor do terreno e dos insumos.

Levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi), aponta que cerca de 14 mil imóveis residenciais e aproximadamente 3 mil comerciais deverão ser entregues até 2017 na Grande Cuiabá, o que segundo o vice-presidente do Sinduscon-MT não será o suficiente para minimizar o déficit de imóveis.

“Percebemos a chegada constante de novas pessoas atraídas pelo potencial econômico do nosso Estado. Além disso, a Grande Cuiabá está perto de ultrapassar a barreira de um milhão de habitantes em relativo curto espaço de tempo, o que irá gerar grande crescimento econômico com novas empresas e indústrias. A demanda por novas moradias e empreendimentos comerciais é constante”, declara Júlio Braz.
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