A crise econômica e política no Brasil foi o principal assunto debatido no último dia da Vitrine Agropec, em Rondonópolis. Na ocasião possíveis soluções para o agronegócio enfrentar o momento foram debatidas. Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Marcos Montes (PSD-MG), a crise econômica é reflexo de equívocos nas políticas de governo nos últimos anos.

A Vitrine Agropec, feira de negócios agropecuários que ocorreu paralelamente à 43ª Exposul, encerrou nesta quarta-feira (12) com o painel “Soluções para Agropecuária”, que reuniu deputados federais da FPA e representantes do setor produtivo de Mato Grosso.

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“O momento é de crise, mas há saída, mas para isso é preciso desenvolver políticas públicas estratégicas. Outras crises virão e precisamos fortalecer ainda mais a agropecuária brasileira para garantir que a economia não pare”, destacou o presidente da FPA, Marcos Montes, durante o painel.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis, Francisco de Castro, o objetivo com o painel era ouvir respostas para o que ocorre no país hoje, bem como se preparar para o futuro. “Ninguém melhor para nos dar as respostas do que acontece no Congresso, que os deputados da FPA. Por isso a Agropec abriu este espaço para trazer aos produtores soluções de como o a agropecuária pode continuar crescendo mesmo em momentos de economia instável”.

O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) destacou que a corrupção é o que leva o Brasil a estar parado. Ele afirmou, ainda, que a agropecuária é um dos setores que dá certo no país. "Mas o que emperra é a corrupção alastrante. É possível transformarmo-nos em um país de primeiro mundo com trabalho e transparência”.

Na visão do presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Carlos Ernesto Augustin, reiterou a importância do agronegócio para o Brasil. “Nós não temos o direito de parar”, declarou ele, ressaltando as conquistas que o setor produtivo vem tendo nos últimos anos com a atuação da FPA.

Entraves

Conforme os deputados federais de Mato Grosso, Adilton Sachetti e Nilson Leitão, tanto o Brasil quanto Mato Grosso ainda esbarra em entraves, como a alta carga tributária e a questão das demarcações de terras indígenas.