A nova paralisação dos caminhoneiros na quinta-feira (23) em Mato Grosso e outros 13 Estados é assunto do governo federal na visão do governador do Estado Pedro Taques, principalmente pelo fato do frete ser a principal pauta. A manifestação chega ao seu segundo dia e em Mato Grosso bloqueios podem ser iniciados, a qualquer momento, nas regiões de Tangará da Serra, Comodoro, Sapezal e na BR-070 nas proximidades de Campo Verde.
De acordo com o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, um gabinete de crise foi constituído para fazer o acompanhamento da situação. “Já resolvemos algumas contingências para evitar que ambulâncias, carros de polícia e o cidadão não seja prejudicado”, declarou Taques para a reportagem do
Agro Olhar, no Seminário Internacional do Agronegócio com o Sistema Judicial.
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A greve dos caminhoneiros é por prazo indeterminado. Segundo informações do representante dos caminhoneiros de Mato Grosso Gilson Baitaca, há possibilidade de haver uma reunião na terça (28) ou quarta-feira (29) em Brasília (DF), contudo os caminhoneiros deverão continuar parados até lá com os caminhões estacionados em pátios de postos de combustíveis e/ou garagens das empresas.
Alerta
A orientação, vinda da própria categoria, como o
Agro Olhar já comentou, é que nenhum caminhoneiro saia em viagem, pois pode ficar parado no meio do caminho. Os manifestantes reforçam que pelo fato da possibilidade de uma nova paralisação ocorrer ser comunicada desde o dia 26 de março, quando o governo federal pediu prazo para o dia 22 de abril anunciar ou não se regulamentaria a tabela do frete, não se responsabilizam por distribuição água e alimentação aos motoristas que “insistiram em seguir viagem sabendo que iriam ficar parados no bloqueio”.
De acordo com os caminhoneiros, apenas carros de passeio, motos, ambulâncias, viaturas de polícia e ônibus estão autorizados para trafegar pelas rodovias mato-grossenses.
Reivindicações
A pauta de reivindicações segue contendo a Tabela de Frete Mínimo e a redução do preço do óleo diesel, bem como sua alíquota do ICMS em Mato Grosso. Na nova pauta foi acrescentada a aposentadoria por 25 anos de contribuição.
