Os embargos à carne bovina mato-grossense e brasileira por parte do Peru e do Egito por 180 dias são considerados pretextos comerciais pelo setor produtivo de Mato Grosso. Para o setor o que os países querem é que diante da confirmação isolada do “Mal da Vaca Louca” é que o Brasil abaixe o preço da carne bovina.

O caso único em uma fêmea de 12 anos em Porto Esperidião já recebeu confirmação positiva para a doença neurológica.
Leia também
Mapa adota procedimentos de defesa e inicia negociação com Egito e Peru para reverter embargo
Egito barra carne mato-grossense após confirmação do Mal da Vaca Louca
Inquérito civil é instaurado para apurar "Mal da Vaca Louca" em Mato Grosso

“Tudo o que tinha de ser feito quando o caso ocorreu foi feito. A OIE mantém o título de risco insignificante para a doença no Brasil. Nada mais é do que um pretexto comercial para que os preços baixem”, revelou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado.

Segundo Prado, a Famato apoia a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) quanto à intensificação do trabalho de convencimento dos países compradores de que o rebanho brasileiro é saudável e que o país cumpre rigorosamente todas as exigências sanitárias previstas pela legislação internacional.