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Domingo, 28 de abril de 2024

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ECONOMIA EM BAIXA

Escolas de idiomas sentem queda de 10% no número de alunos diante crise

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Escolas de idiomas sentem queda de 10% no número de alunos diante crise
A economia brasileira em baixa tem levado a população a realizar cortes no orçamento. Entre os cortes estão cursos extras realizados pelos filhos. Algumas escolas de idiomas de Cuiabá registraram um recuo de aproximadamente 10% no número de alunos (crianças, adolescentes e adultos) no primeiro semestre de 2015 no comparativo com o ano passado. A perspectiva para este segundo semestre é de mais quedas.

Cuiabá não é uma cidade industrial. Segundo Reinaldo Carvalho Siqueira, proprietário da Cultura Inglesa, a crise afeta mais a população por ela ser mais de funcionalismo público, diferente de São Paulo.

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Siqueira comenta que no primeiro semestre de 2015 o número de alunos em escolas de idiomas caíram em torno de 10% em relação a 2014. Ele destaca que a retração pode ser maior neste segundo semestre, apesar de o período de matrículas no segmento não terem encerrado ainda.

“Ao mesmo tempo em que os adultos buscam a capacitação, há um processo de adequação com os filhos e até mesmo os pais, ou seja, cortes no orçamento. Os pais estão buscando pesquisar preço ao invés de qualidade também. Acredito que neste segundo semestre teremos um nível de reduções de alunos maior, até porque o nível de desemprego está crescendo”, comenta o proprietário da Cultura Inglesa.

Prorrogação de pagamento

Muitas pessoas, revela Reinaldo Siqueira, estão solicitando prorrogação de prazo de pagamentos das mensalidades. “Mesmo assim o cuiabano quer se capacitar. Um dos motivos são as chegadas de multinacionais e empresas que exigem o inglês no currículo”.

Assim como em outros segmentos como comércio, serviços e até mesmo indústria frigorífica, a aposta no setor de idiomas de melhoria da economia brasileira e consequentemente mato-grossense é a partir de 2018. “Todos achavam que a crise fosse chegar em 2016 em Mato Grosso, porém ela veio muito rápida. A energia elétrica é algo que está pesando. Somente em 2015 a energia já subiu cerca de 40%”, pontua Siqueira.
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