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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Problemas geológicos

Estudos tardam conclusão da Serra da Caixa Furada; Parte desmoronou em julho Veja fotos

Foto: Quézia Nascimento/Aprosoja-MT

Problemas geológicos fazem com que estudos sejam feitos e tardam a conclusão da obra

Problemas geológicos fazem com que estudos sejam feitos e tardam a conclusão da obra

Problemas de instabilidade geológica colocam uma interrogação na conclusão das obras da Serra da Caixa Furada, no município de Nobres. Em julho desmoronamentos foram registrados no local e a previsão é que até o final de setembro uma ação seja realizada neste trecho aonde a pista cedeu. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (DNIT), estudos são realizados em busca de uma solução para o local e evitar novos deslizamentos.

A Serra da Caixa Furada pertence a BR-364/163 e é uma obra de competência do DNIT e está orçada em R$ 227 milhões. A Serra possui nove quilômetros de extensão e está situada entre o município de Nobres e o Posto Gil, no KM 580 da rodovia. A sua duplicação faz parte das obras de duplicação de um trecho de 45 quilômetros da região Norte de Mato Grosso. A obra foi licitada em 2010.

Conforme o Agro Olhar comentou, em julho rachaduras no asfalto começaram a surgir, chegando a alguns vir a ceder à pista. Na ocasião o DNIT declarou, por meio de nota, que em 20 dias a restauração da pista seria realizada. Em abril o mesmo ponto havia desmoronado.

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De acordo com o superintendente do DNIT em Mato Grosso, Luiz Antônio Garcia, a região da Serra da Caixa Furada é uma localidade de transição de calcário e rochas e ainda há presença de água. “É um ambiente de geologia instável. Estamos fazendo estudos no local para buscar uma solução e concluir a obra. O desafio ali é entrar com a máquina e ter a certeza que não teremos novos desmoronamentos”.

Os estudos a que o superintendente se refere estão sendo feitos em conjunto entre o DNIT-MT, DNIT de Brasília, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério dos Transportes. “Três consultores foram contratos para nos auxiliarem neste estudo. Já estamos trabalhando em um projeto para analisar o que podemos fazer. Sondagens já foram feitas e até o final de setembro faremos uma ação no ponto aonde a pista cedeu”.

BR-163/364

A duplicação da BR-163/364 de Rondonópolis até o Posto Gil, exceto os 28 quilômetros da Rodovia dos Imigrantes, é de competência do DNIT. Segundo Luiz Antônio Garcia, a previsão é que até o final do ano sejam entregues os 30 primeiros quilômetros do trecho entre Rondonópolis e Jaciara. Este trecho segue de Rondonópolis até o distrito de Boa Vista.

“Estamos trabalhando a terraplanagem e limpeza em todo o trecho entre Rondonópolis e o Posto Gil. Até o final do ano deveremos asfaltar o trecho de duplicação, também, entre 5 e 10 quilômetros da Serra de São Vicente até Cuiabá. O lado bom de uma obra rodoviária é que conforme você vai concluindo vai liberando ela para o trafego de veículos”.
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