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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Falta de chuva pode determinar prejuízos em colheita de soja em MT

Foto: Ilustração

Falta de chuva pode determinar prejuízos em colheita de soja em MT
Por conta de uma semeadura concentrada em Mato Grosso, com quase 45% da safra de soja 2013/14 plantada em apenas 15 dias no mês de outubro, devido a falta de chuvas no período da plantação, há boas chances de que grande parte da área esteja pronta para colheita em um curto período de tempo.


Segundo informações da assessoria da Aprosoja, dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com a projeção da concentração da semeadura, possivelmente a maior parte da área estará pronta para colheita entre 09 de fevereiro e início de março. O processo de retirada da produção pode ser complicado pela questão climática, pois há previsões de elevados volumes de chuvas em fevereiro, especificamente para segunda quinzena, explica Celso Oliveira, meteorologista do Somar Meteorologia.

“Haverá uma concentração maior após o dia 15, com maior potencial para invernada, e o excesso de chuva será maior que o ano passado, suficiente para trazer problemas na colheita”, diz Celso. Ele lembra que as regiões Oeste e Norte serão as mais penalizadas pelo volume concentrado de chuvas.

Até o momento foram colhidos 10,6% da área total, a região Oeste é a mais adiantada, com 20,3% da área colhida e a Norte é a mais atrasada com a 2,3%. Segundo o analista de grãos do Imea, Ângelo Ozelame, os volumes de chuva devem superar as médias dos últimos cinco anos, e se comparado à safra passada, pode chover até 100 mm a mais nesta temporada. “Por enquanto são previsões, mas se forem confirmadas devem prejudicar o andamento da colheita e consequentemente a qualidade do grão, refletindo em uma menor produtividade”, observa ele.

Segundo Nery Ribas, diretor técnico da Aprosoja, a situação atual é um pouco preocupante, porque há muitas áreas dessecadas, que precisam ser colhidas nos próximos dias e se o tempo não colaborar, poderão surgir os primeiros reportes de prejuízos devido à impossibilidade de retirada dos grãos das lavouras. “É fundamental verificar sempre as previsões climáticas antes das dessecações para que a soja colhida esteja dentro dos padrões exigidos.”

O diretor técnico, também alerta que a maior concentração na colheita pode acarretar filas nos armazéns, isso se o clima permitir que o grão seja retirado do solo e em boas condições.
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