Os ganhos no campo em Mato Grosso tendem a ser de queda em 2015 no comparativo a 2014. A previsão em março era de R$ 61,173 bilhões contra R$ 62,541 bilhões previstos na época para o ano de 2014. As culturas de algodão e milho são os principais contribuintes para o decréscimo na receita da porteira para dentro.

Ao se comparar com as projeções apresentadas em fevereiro constata-se um leve incremento de 1,33% diante os R$ 60,370 bilhões previstos.

A previsão de faturamento da porteira para dentro trata-se do Valor Bruto da Produção (VBP), cujo cálculo é realizado com base na produção e nos preços de mercado. Tal valor pode ser corrigido conforme as alterações de preço e a previsão de safra anunciados no decorrer do ano. O estudo é feito pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa).

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De acordo com o VBP de março, as projeções de ganhos com a cultura de algodão para 2015 estavam em R$ 8,523 bilhões em decorrência a redução de área e produção, principalmente, nesta safra. Em 2014 em março, para a safra 2013/2014, estimava-se R$ 10,526 bilhões. No caso do milho aponta um decréscimo de R$ 8,170 bilhões para R$ 7,449 bilhões visto redução da produção, área e preços.

Tais recuos devem provocar retração de R$ 47,182 bilhões para R$ 44,528 bilhões no faturamento da agricultura da porteira para dentro.

O decréscimo do resultado da agricultura só não deverá ser maior devido a soja que apresenta "estabilidade" nos ganhos, visto o aumento da produção que chega as 28 milhões de toneladas. Segundo o VBP, a soja deverá apresentar crescimento de R$ 25,706 bilhões para R$ 25,964 bilhões no comparativo de 2014 com 2015.

Pecuária

Ao contrário da agricultura, a pecuária possui previsão de ganhos que saltam de R$ 15,359 bilhões para R$ 16,645 bilhões, motivados principalmente pela bovinocultura que vem apresentado preços na casa dos R$ 130 a arroba. Na bovinocultura estima-se alta de R$ 10,370 bilhões de 2014 para R$ 11,603 bilhões em 2015.

Já na suinocultura prevê-se salto de R$ 689,6 milhões para R$ 712,4 milhões e no setor de aves de R$ 2,940 bilhões para R$ 2,983 bilhões.

Na produção de leite decréscimo de R$ 707,01 milhões para R$ 680,2 milhões. Na produção de ovos alta de R$ 650,7 milhões para R$ 66,08 milhões.