A liberação de 91 plantas frigoríficas, sendo dois estabelecimentos de produtos lácteos, proporcionará uma ampliação das exportações do Brasil para a Rússia, consolidando a parceria internacional entre os dois países. Em meio as habilitações as duas unidades lácteas são as novidades. As liberações ocorreram no dia 6 de agosto.

Entre as plantas habilitadas estão carne bovina in natura e miúdos, carne de frango in natura e miúdos e carne suína in natura e miúdos.

Destes frigoríficos habilitados sete estão em Mato Grosso, sendo seis de carne bovina e miúdos. Algumas plantas estão aptas, com o mesmo número de Serviço de Inspeção Federal (SIF), para embarcar tanto carne in natura quanto miudezas. Há em meio à lista do Estado um frigorífico de suínos.

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"Frente a este resultado, o Brasil ampliará substantivamente suas exportações de carnes e lácteos para os países da União Aduaneira, consolidando a parceria no agronegócio internacional e as relações de confiança e amizade entre os dois países”, declarou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, por meio de nota no site do Ministério.

Conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento uma missão técnica foi realizada junto a Rússia, aonde se conseguiu a aprovação de SIFs para a comercialização de miúdos (rim, fígado, coração, intestino) nos dias 5 e 6 de agosto. Na ocasião também foi oficializado o Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a exportação de lácteos para a União Aduaneira (UA), formada pela Rússia, Bielorússia e Cazaquistão.

O Ministério revela, ainda, que um protocolo com as exigências fitossanitárias da União Aduaneira foi apresentado para a exportação de trigo da Rússia para o Brasil. Hoje, cerca de 60% do trigo utilizado no Brasil é proveniente da Argentina.