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Domingo, 28 de abril de 2024

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RENTABILIDADE

Manejo e sementes são o que definirão as próximas safras de algodão

Foto: Pauta Pronta

Manejo e sementes são o que definirão as próximas safras de algodão
A cada safra os custos com sementes e o manejos apresentam altas significativas em todas as culturas. No algodão, por exemplo, estima-se que para a safra 2014/2015 o desembolso por hectare seja de R$ 6.685,83, dos quais cerca de R$ 4,3 mil são despesas com insumos e manejo. De acordo com o setor produtivo, nos últimos anos o alto custo de produção e a baixa rentabilidade vêm onerando a cotonicultura em Mato Grosso e nas próximas safras o manejo e as sementes serão os principais fatores a definirem a lucratividade nos campos de algodão.

Hoje, em média a arroba do algodão em pluma é encontrada a R$ 58,43, valor inferior aos R$ 130 que chegou a atingir no início de 2011.

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Diante de tais fatores as sementeiras em Mato Grosso seguem em busca de sementes que possam trazer boa produtividade e resistência a lagartas, entre outras pragas e doenças.

Exemplos de novas cultivares que chegam ao mercado prometendo produtividade e resistência são as sementes desenvolvidas pelo Grupo G4, que para a próxima safra traz as cultivares da Tropical Melhoramento Genético, TMG 41WS, TMG 42WS, TMG 81WS e TMG 82WS com a tecnologia Wide Strike (WS), com resistência resistente às lagartas.

Segundo o Grupo G4, as cultivares WS são dotadas de biotecnologia que agregam valores com alta produtividade e baixo custo de manejo e que contam com tolerância a nematóides com uso da tecnologia TN para os pratylenchus e rotylenchulus.

De acordo com Gilberto Goellner, diretor presidente da Girassol Agrícola, através de um manejo adequado é possível se produzir um algodão economicamente sustentável, uma vez que nos últimos anos o custo de produção tem aumentado e os preços de mercado da arroba não correspondem a realidade do setor. “Com a oferta de semente de qualidade, é possível fazer uma segunda safra com alto potencial produtivo e de até 300 arrobas por hectare. Isso que obtinha anos atrás com plantio em dezembro, nós estamos fazendo isso em segunda safra, com alta produtividade e com custo reduzido no mínimo em 25%. Por ele encurta o ciclo em vez de levar 190 e apronta em 150. Esses 40 dias se economiza em insumos”, diz Goellner.

“O algodão como segunda safra é viável com manejo adequado. Isso implica em uso de cultivares certas, bom preparo do solo, corpo técnico capacitado, constante monitoramento de pragas, época de plantio certa e bom espaçamento entre plantas”, salienta o consultor técnico da Guerra Consultoria, Jonas Guerra.
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