O Ministério da Agricultura vai se posicionar a favor da produção e da segurança jurídica. A afirmação foi feita pelo ministro Neri Geller após reunião-almoço na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária, em Brasília, nesta terça-feira (25.3) ocasião no qual foram tratados diversos temas que afligem o setor rural. A visita foi a primeira demonstração de aproximação do ministro com a bancada do agronegócio desde que tomou posse.

“Nós precisamos da segurança jurídica. Tenho uma posição enquanto deputado classista e como ministro da agricultura. Vamos acompanhar muito de perto dentro dos marcos legais que foram aprovados pelo Congresso Nacional. O ministério da agricultura vai se posicionar a favor da produção e da segurança jurídica”, afirmou em relação à regulamentação do Código Florestal (lei 12.651/12 aprovado por Câmara e Senado Federal.

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Respondendo a jornalistas sobre a aplicação de multas por descumprimento da legislação ambiental, Neri Geller disse que a decisão cabe ao Mapa relaciona-se às áreas consolidadas. Segundo o ministro, antes de 1996 os produtores da região Norte e da Amazônia Legal tinham obrigação de preservar 50% de suas terras para a reserva legal. O percentual passou para 80% em 2001 com uma medida provisória que colocou milhares de produtores na ilegalidade.

“Nós estamos analisando o caso tecnicamente. Lógico que eu assumi esta semana, eu me reuni com os secretários e a partir de semana que vem nós vamos dar fluxo a estas demandas”, ressaltou.

Neri Geller disse que sua presença na reunião da FPA se deve ao amplo apoio recebido pelos deputados federais e senadores da entidade.

“Até porque os deputados são extremamente qualificados e tem compromisso com a produção e eu fiz parte da Frente Parlamentar da Agropecuária. Obviamente apareceram demandas e elas serão analisadas e teremos posicionamentos claros”, comentou.

Também entraram na pauta do debate temas como a liberação da cana de açúcar no Pantanal e Amazônia, a questão da política agrícola, dos defensivos químicos genéricos e as carências na infraestrutura.