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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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PESQUISA CNA

Mato Grosso fica apenas na 10ª colocação em índice de competitividade do agronegócio

Entre os critérios que deixaram Mato Grosso longe do topo da competitividade está a taxa de analfabetismo rural, taxa de distorção idade-série escolar rural, expectativa de vida ao nascer, taxa de mortalidade infantil, taxa de desemprego na área rural, além da malha ferroviária reduzida.

Foto: Reprodução/Internet

Campeão de produção, Mato Grosso ainda peca na competitividade no agronegócio, diz CNA

Campeão de produção, Mato Grosso ainda peca na competitividade no agronegócio, diz CNA

Apesar de liderar a produção nacional de grãos e a pecuária, o Estado de Mato Grosso figura apenas na 10ª colocação do Índice de Competitividade do Agronegócio no país, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O levantamento foi lançado nesta terça-feira (2), em Brasília.

O indicador da CNA varia de 0 a 1 e analisa seis grandes referenciais socioeconômicos calculados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O índice tem como base seis pilares: infraestrutura, educação, saúde, ambiente macro, inovação e mercado de trabalho. Considera 21 variáveis econômicas e sociais que influenciam o desempenho da atividade em cada Estado.

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Os dados estatísticos são de 2011 e apontam que São Paulo lidera, com 0,75, seguido por Santa Catarina (0,61), Distrito Federal (0,609), Paraná (0,608) e Rio Grande do Sul (0,49). Mato Grosso somou apenas 0,45 e, de acordo com Marcelo Ávila, assessor técnico do Instituto CNA, o resultado decorreu da má avaliação do Estado no que se refere a seus indicadores sociais.

Entre os critérios que deixaram Mato Grosso longe do topo da competitividade está a taxa de analfabetismo rural, taxa de distorção idade-série escolar rural, expectativa de vida ao nascer, taxa de mortalidade infantil, taxa de desemprego na área rural, além da malha ferroviária reduzida e de rodovias precárias. No índice de infraestrutura, por exemplo, MT ficou na 24ª posição, com 0,105, na frente apenas do Amazonas (0,099), Pará (0,032) e Acre (0,019).

Segundo a CNA, estes instrumentos desenvolvidos vão auxiliar na formulação de políticas públicas e no direcionamento dos investimentos necessários para reduzir as desigualdades no campo e aumentar a competitividade do agronegócio.

“A CNA trabalha para que a eficiente e competitiva agropecuária brasileira possa se conhecer cada vez mais, superar as dificuldades e, assim, seguir crescendo em ritmo mais acelerado e de forma sustentável”, afirma o presidente do Instituto CNA, Roberto Brant, durante o lançamento da pesquisa.




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