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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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RECEIO

Moradores do Nortão em Mato Grosso já reforçam o abastecimento devido a bloqueio

O frentista Osmar Silva disse à reportagem que ainda não houve filas no posto em que ele trabalha, na região central de Sinop, mas já é possível perceber que houve um aumento na procura por gasolina. “O ritmo de abastecimento está maior que nos dias anteriores e todos estão enchendo o tanque”, contou.

Foto: Imagem ilustrativa

Em fevereiro, pelo menos 11 postos ficaram sem combustível em Sinop, maior cidade da região Norte de Mato Grosso

Em fevereiro, pelo menos 11 postos ficaram sem combustível em Sinop, maior cidade da região Norte de Mato Grosso

Com o receio de que o protesto dos caminhoneiros – iniciado nesta quinta-feira de manhã em várias rodovias do país – cause desabastecimento no Nortão de Mato Grosso, vários moradores já se anteciparam e estão se preparando. O movimento aumentou nos postos de combustíveis desde a noite desta quarta-feira.


Conforme fontes do Agro Olhar ouvidas há pouco, a maior preocupação é com a provável falta de combustível e também de material de construção, como ocorreu na paralisação nacional dos motoristas feita no mês de fevereiro.

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O frentista Osmar Silva disse à reportagem que ainda não houve filas no posto em que ele trabalha, na região central de Sinop, mas já é possível perceber um aumento na procura por gasolina. “O ritmo de abastecimento está maior que nos dias anteriores e todos estão enchendo o tanque”, contou.

Em uma loja de material de construção, o gerente de vendas Marcos Dias comentou que, desde ontem, a procura por cimento também está acima da normalidade. “Tem muita gente construindo e eles não querem ver a obra parada. Então várias pessoas compraram em grande quantidade, pois em fevereiro faltou cimento”.

Nos supermercados ainda não há reflexo do receio da população com o desabastecimento. O gerente de setor André Cavancanti disse que a empresa em que ele trabalha tem bastante estoque e , assim como na paralisação de março, acredita que não haverá falta de produtos nas gôndolas.

Os caminhoneiros estão bloqueando vários trechos de rodovias em Mato Grosso e em outros estados, protestando contra a falta de uma tabela que obrigue a contratação de frete por um preço mínimo por quilômetro rodado. Aduzem que, atualmente, os custos são altos e os preços pagos pelo mercado não permitem a realização de lucros.
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