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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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Fica ou não fica?

Neri afirma que é cedo para falar em permanência mas se diz ‘tranquilo’ no cargo

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Neri afirma que é cedo para falar em permanência mas se diz ‘tranquilo’ no cargo
O ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), um dos mais atuantes ‘cabos eleitorais’ da presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno em Mato Grosso, afirmou que ainda é muito cedo para falar sobre seu futuro à frente da pasta. Um dos argumentos dos aliados de Dilma em MT para a reeleição da petista era o fato de ela ter ‘concedido’ o Ministério da Agricultura a um político do Estado.


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“A minha permanecia no ministério é muito tranqüila, deixa acontecer. Se é pra ficar, eu fico. Se eu terminar o meu mandato até o final do ano agora, eu sei que tem toda um composição política, um reagrupamento das forças nacionais, mas posso assegurar pra vocês, e talvez eu nem seja a pessoa mais indicada pra falar isso, eu estou muito tranquilo e estou muito próximo da presidente e estou muito próximo também da bancada que dá sustentação ao setor no nosso pais e também estou muito tranquilo com relação ao setor do nosso país”, garantiu o ministro em recente entrevista concedida à imprensa.

Apesar de citar inúmeras ações à frente da pasta e garantir que tem amplo apoio político, Geller adora a cautela ao falar do assunto. “Não vou criar nenhuma expectativa, não estou falando aqui que eu vou ficar, mas também não estou falando que não vou ficar. Tem condições sim de eu permanecer. Se eu permanecer vai ser com muita tranquilidade e vai ser com liberdade para eu trabalhar e ajudar o setor, quero fazer o que eu estou fazendo agora”, alega.

Nos últimos dias, no entanto, começaram as especulações sobre as possíveis mudanças que Dilma deve fazer para seu próximo mandato. O nome da senadora Kátia Abreu (PMDB) tem despontado como o favorito para substituir Geller a partir de 2015. A presidente da Confederação Nacional da Agricultura tem um passado de oposição ao governo petista, quando era filiada ao DEM, mas desde que migrou para o PSD e posteriormente para o PMDB – partido de Geller – tem mantido um discurso de alinhamento com o governo federal.

“As ações do ministério foram sempre pautadas pelo setor. O setor aqui do Mato Grosso, do Brasil me pautaram para ter atuação. Nós conseguimos avançar muito. Nós conseguimos fazer a regulamentação do código florestal, nós lançamos dois planos safra que foram realmente extraordinários do ponto de vista do aumento dos recursos pra financiar a agricultura, passando de R$ 115 bilhões para R$ 155 bilhões”, elenca Geller.

“Eu tenho dito que não só o aumento do recurso, mas principalmente o conteúdo dos programas foram extremamente importantes para viabilizar a produção. As taxas de juros no passado eram de 12% nós conseguimos reduzir pra cerca de 3,5% a 5%, portanto bem abaixo da linha de inflação. Nós conseguimos implantar um programa de armazenagem que é um problema aqui do Estado de Mato Grosso e do país, da ordem de R$ 5 bilhões por ano, financiando com taxa de juro de 3,5%, com 3 anos de carência e mais 12 anos pra pagar. Não foi diferente na questão da logística, está quase se concluindo a BR-163. A medida dos portos nos conseguimos aprovar no ano passado para que a iniciativa privada faça os investimentos principalmente na estruturação portuária”, completa.
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