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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Membro da ONU vê na agricultura de Mato Grosso grande potencial para combate à fome mundial

Foto: Givaldo Barbosa

Membro da ONU vê na agricultura de Mato Grosso grande potencial para combate à fome mundial
O representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura no Brasil (FAO/ONU), Alan Jorge Bojanic, vê em Mato Grosso maior potencial para desenvolvimento da agricultura do país voltada para o combate à fome no mundo. Bojanic será um dos foi um dos destaques do XXVIII Congresso Brasileiro de Agronomia, que teve início nesta terça-feira (19) e segue até o dia 22 de novembro, no Centro de Eventos Pantanal.

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O membro da ONU ressaltou que “o Estado é um potente produtor de o gado, o peixe, grãos, e outros alimentos que ajudarão o País a alcançar as projeções da FAO”. A organização prevê que até 2050 o Brasil deverá responder por 40% do crescimento da produção alimentar mundial. Segundo Bojanic , o Brasil junto com a Austrália e Rússia serão os principais produtores de alimentos no mundo.

Atualmente, 842 milhões de pessoas passam fome no mundo e apesar do aumento populacional, esse número é menor do que há 20 anos, quando 1 bilhão de pessoas não tinham acesso a uma alimentação adequada. “Nós estamos no limite. Já no ano de 2030 precisamos de grande quantidade de alimento e a intensificação da produção é o grande desafio”, alertou o representante da ONU.

Algumas das medidas já implementadas em Mato Grosso foram colocadas como exemplo no aumento da produção de alimento e respeito ao meio ambiente. Alan indicou que a integração lavoura pecuária e florestas é uma dos caminhos para aumentar a produção de alimentos de forma sustentável, porém, lembrou que ainda falta instrução e novas tecnologias .”Necessitamos de mais assistência técnica para trabalhar com os produtores”, cobrou.

Alan Bojanic também ressaltou que a agricultura familiar está entre as soluções para o problema de distribuição de alimentos. Segundo ele, “muitas das famílias vulneráveis estão nas áreas rurais, o fortalecimento da agricultura familiar é uma solução. O problema central é o acesso que é o mais importante”. Para Alan, alguns programas como o da alimentação escolar e restaurante público, já aplicado no país, somam no trabalho de redução da fome no país.
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