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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Agricultura

O frango no 1º semestre: do produtor ao consumidor final

Comparativamente aos valores registrados no último dia útil de 2014, o frango vivo encerra o presente semestre em situação claramente melhor que a experimentada pelo frango abatido

E isto se aplica tanto ao atacado como ao varejo. Porque, para um incremento de 10,64% da ave viva, atacado e varejo chegam ao final do período enfrentando redução de preço de, respectivamente, 3,08% e 4,18%.

Porém, nada mais falso e nada mais distorcido do que esse raciocínio. Os preços no atacado e no varejo estão mais baixos agora não porque tenham sofrido depreciação, mas porque em 30 de dezembro de 2014, em pleno período de Festas, alcançavam os maiores valores do exercício passado e dos últimos 12 meses. Já o frango vivo passou a maior parte do semestre com preços inferiores aos do final do exercício passado. Ou seja: só agora, em junho corrente, é que passa a apresentar (falsa) valorização.

Falsa, sem dúvida. Porque completa as primeiras 26 semanas de 2015 (ou a metade deste exercício) com um preço médio inferior aos registrados em idêntico período de 2013 e 2014.

Consoladora, nesse processo, é a constatação de que as perdas do produtor foram, ainda que parcialmente, repassadas ao consumidor final.

Os preços do primeiro semestre, por exemplo, foram em média (de acordo com levantamentos do Procon-SP), 6,65% superiores aos do mesmo semestre do ano passado. Ficaram, portanto, aquém da inflação acumulada no período. E, em relação ao primeiro semestre de 2013, subiram neste ano apenas 0,20%. Será que algum outro alimento apresentou tão significativa “involução” de preços?
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