O aumento da produção em algumas atividades agrícolas, como soja e milho, proporcionaram a agropecuária brasileira a registrar um crescimento de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre de 2015 em relação ao período em 2014. O segmento foi o único a registrar saldo positivo, evitando que o recuo do PIB geral do Brasil fosse superior aos 2,1% verificados.

As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e abrangem o PIB nacional apenas.

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De acordo com o IBGE, a indústria foi a que maior queda dentre as atividades econômicas registrou. Puxada pela contração na indústria de transformação o setor industrial apresentou um PIB negativo de 4,1% e o setor de serviços caiu 1,3%.

A desaceleração da economia já era aguardada por especialistas diante a situação político-econômica do Brasil.

Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no primeiro semestre o Brasil deixou de gerar 345.417 postos de trabalho, ou seja, o país demitiu mais que contratou. Enquanto a agropecuária gerou 83.447 postos de trabalho, o setor da indústria de transformação efetuou 162.387 demissões a mais que contratações.

O comércio no período em 2015 de janeiro a junho deixou de gerar 181.849 postos de trabalho e a construção civil -134.490. Já serviços teve saldo positivo de 43.133 postos de trabalhos gerados.