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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Pecuária seguirá favorável no Brasil com retração de produção no exterior, diz especialista

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Pecuária seguirá favorável no Brasil com retração de produção no exterior, diz especialista
As exportações de carne bovina recuaram significativamente no primeiro bimestre de 2015 em relação a 2014, contudo especialistas e o setor da pecuária mato-grossense acreditam que o ano será positivo. Os problemas climáticos nos Estados Unidos e Austrália neste ano, que provocaram recuo no rebanho bovino, podem favorecer o Mato Grosso e o Brasil nos próximos anos.


Levantamento das Exportações do Agronegócio revela uma queda de US$ 235,2 milhões para US$ 153,5 milhões as negociações de carne bovina mato-grossense. Em termos de volume o decréscimo adquirido pelo exterior foi de 54,07 mil toneladas para 34,40 mil toneladas. A Venezuela, líder em aquisição de carne bovina de Mato Grosso, reduziu de US$ 44,2 milhões para US$ 27,1 milhões o volume negociado. Já a Rússia de US$ 34,6 milhões para US$ 8,7 milhões.

“O ano começou fraco para exportações. Apesar disso, 2015 deverá ser positivo, em especial com o dólar em alta”, pontuou o gerente de Inteligência de Mercado da Minerva Foods, Leonardo Alencar, durante o Circuito ExpoCorte, na semana passada em Cuiabá.

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De acordo com Leonardo Alencar, o mercado nacional está em queda de consumo com a desaceleração econômica. “Mas, a tendência é de setor favorável, principalmente para os próximos anos. O Brasil possui a tendência de aumentar sua produção ao contrário dos Estados Unidos e da Austrália, cuja previsão é de queda em decorrência a problemas climáticos e de preços elevados dos grãos”, explica.

Questionado sobre a questão dos preços dos grãos no Brasil tornar a atividade mais cara, Leonardo Alencar salienta que o Brasil é “pouco dependente dos grãos. A produção é mais boi a pasto”.

Conforme o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José Bernardes, os pecuaristas mato-grossenses acreditam em uma melhora do mercado exportador. “Quanto mais carne tirar melhor para o Brasil, diante a sua economia. O mercado nos próximos anos deverá seguir as tendências de tecnologia e parcerias e integração com a agricultura.
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