A produtividade em Mato Grosso da soja nas últimas safras praticamente estagnou. No ciclo 2014/2015, por exemplo, a média ficou em 51,91 sacas por hectare contra 51,93 sacas por hectare constatadas na safra 2013/2014. Estudos apontam que a perda da qualidade (vigor) da semente tem impedido que a produtividade da oleaginosa cresça.

Pesquisas revelam que as sementes que emergem em até cinco dias chegam a registrar produtividade de aproximadamente 100 sacas se todas estiverem no mesmo talhão, enquanto as que emergem após isso entre 50 e 57 sacas.

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“A produção de sementes é uma arte, pois qualquer dano no grão pode implicar em baixo nível de produtividade. Uma mesma variedade pode apresentar diferentes níveis de produtividade, pois depende da qualidade em que a semente se encontra”, explica o diretor comercial da Aminoagro e Dimicron nas regiões Centro-Oeste e Norte, Charles Wolmann.

Conforme Wolmann, estudos recentes realizados pela Aminoagro e Dimicron revelam que o nível de produtividade está baixo e as sementes não estão respondendo aos produtos utilizados para auxiliar no desenvolvimento das plantas e produtividade. “E o produtor não tem percebido isso. Estamos com equipes em campo conversando com os produtores e realizando análises. A partir de janeiro vamos apresentar os estudos aos produtores e sementeiros. A discussão visa à redução da produção de sementes com danos”, pontuou ao Agro Olhar.

Recentemente a Aminoagro e Dimicron participou do Circuito Tecnológico da Soja, promovido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). Na ocasião cerca de 450 amostras de sementes foram coletadas para análise de vigor.