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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Produtor que fizer safrinha da soja deverá ter acompanhamento profissional

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Produtor que fizer safrinha da soja deverá ter acompanhamento profissional
Mato Grosso semeou cerca de 100 mil hectares com soja safrinha neste ciclo 2013/2014. Uma produção que pode ser considerada "arriscada", tendo-se em vista as doenças e pragas, já que uma rotação de culturas não foi feita. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) aprovou nota técnica que orienta aos produtores que optarem em realizar o plantio da soja safrinha tenham obrigatoriamente o acompanhamento de um profissional habilitado.

A safrinha da soja é o plantio consecutivo da oleaginosa assim que a safra semeada em outro é colhida a partir de janeiro. Alguns produtores optaram em semear soja novamente em decorrência a baixa cotação do milho apresentado o ano passado e que persiste até o momento.

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Como o Agro Olhar já comentou, alguns produtores já praticavam a soja safrinha, porém para a produção de sementes, principalmente.

Os riscos em se realizar o plantio consecutivo da oleaginosa tem como principais ameaças a ferrugem asiática, nematóides e pragas como percevejos e lagartas. Há, também, o risco da qualidade do solo ser prejudicada.

“A tomada de decisão é do produtor, mas deve ser feita com consciência e responsabilidade, respeitando as medidas fitossanitárias obrigatórias”, pontua o diretor técnico da Aprosoja-MT, Nery Ribas.

Para a nota técnica relativa à semeadura consecutiva da cultura da soja no estado foram realizados debates e busca de orientações e informações com organizações como Fundação Mato Grosso e Embrapa Soja. Além da obrigatoriedade de um profissional habilitado, deverá ser feito por quem planta soja safrinha um recolhimento de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Além disso, o produtor deverá seguir as normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o caso de produção de sua própria semente (semente salva).

Entre as medidas fitossanitárias a serem respeitadas estão o Vazio Sanitário e o Plano de Supressão da Helicoverpa armigera em Mato Grosso.
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