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Domingo, 12 de maio de 2024

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PELO TERCEIRO ANO

Queda no 0km leva concessionárias a vender carros com preços de quatro anos atrás

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Queda no 0km leva concessionárias a vender carros com preços de quatro anos atrás
As vendas de veículos zero quilômetro em Mato Grosso caíram 24,10% em 2015 no comparativo com o ano anterior. Somente o segmento de leves (autos e comerciais leves) o decréscimo foi de 27,4%. Foi o terceiro ano consecutivo que o setor apresentou queda nas vendas. Segundo as concessionárias, as marcas estão buscando adequar-se a "nova" realidade do Brasil, tanto que em algumas é possível encontrar carros sendo comercializados com preços praticados entre três e quatro anos atrás.


Entre janeiro e dezembro foram emplacados em Mato Grosso 94.260 veículos novos. O volume é inferior as 124.185 unidades em 2014. Somente em veículos leves a soma foi de 45.722 unidades emplacadas ao longo de 2015, contra 63.042 do ano anterior.

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Os números são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Mato Grosso (Fenabrave-MT). “Cada marca está tentando adequar-se a essa realidade do mercado brasileiro. Hoje, é o melhor momento para comprar um carro, pois com o desaquecimento do setor as marcas estão fazendo inúmeras promoções, tanto que é possível encontrar carro com preço de venda de três a quatro anos atrás”, comentou ao Agro Olhar o presidente da Fenabrave-MT, Manoel Guedes.

Outra aposta dos concessionários e montadoras é a possibilidade de lançamento, até o final do mês, por parte do governo federal de um incentivo à renovação da frota nacional de veículos. A intenção é retirar de circulação veículos com mais de 15 anos de uso e caminhões com idade acima de 30 anos.

No que diz respeito aos emplacamentos de veículos pesados, caminhões e ônibus, o recuo foi de 55,18%.

Pós-vendas

Em 2015 a aposta dos concessionários, e provavelmente seguirá em 2016, foi o pós-vendas. Em algumas concessionárias de veículos em Cuiabá o aumento da procura pelo pós-vendas foi em torno de 25% em relação a 2014.

De acordo com Manoel Guedes, o pós-vendas “é praticamente o que está sustentando o setor de automóveis”.
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