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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Repasse de ICMS para Rondonópolis deve ter alta em 2016; IPM deverá subir 16,8%

Foto: Reprodução/ANR/site Prefeitura de Rondonópolis

Repasse de ICMS para Rondonópolis deve ter alta em 2016; IPM deverá subir 16,8%
Em 2016 o Índice de Participação dos Municípios (IPM) de Rondonópolis deverá ser 16,8% superior ao índice de 2015, o que representa aumento do repasse de recursos oriundos do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Tal incremento é decorrente ao setor de Serviços, em especial devido a Rumo ALL, uma vez que os segmentos de Comércio e Indústria apresentam recuo.

O Índice de Participação dos Municípios (IPM) determina o valor do repasse que cada município irá receber referente à arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

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“O índice em Rondonópolis crescerá 16,8% ante 2015, mas dependerá de como irá se comportar o bolo do ICMS. Ele, hoje, não está bom. Está com um crescimento de aproximadamente 3,7% (janeiro a agosto) se comparado com o período o ano passado”, declara o secretário de Receita de Rondonópolis, Valdecir Feltrim, em entrevista exclusiva ao Agro Olhar.

Conforme Feltrim, ao se pegar os grandes municípios produtores como Sorriso (-2,76%) e Primavera do Leste (-8,87%) em 2016 se verificará queda nos repasses do ICMS. “Os municípios onde tem mais comércio e indústria eles caíram menos, apesar de que estes dois segmentos estão em queda. É o caso de Rondonópolis. O que nos salvou foi o setor de Serviços. Esse percentual de aumento para 2016 (IPM) em Rondonópolis é graças ao segmento de Serviços, em especial a Rumo ALL”.

O comércio e a indústria, de acordo com informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cadeg), divulgadas sexta-feira, 25 de setembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram os setores econômicos que mais demitiram em 2015 em Rondonópolis. De janeiro a agosto, enquanto o setor de Serviços gerou 959 empregos celestiais, o comércio registrou 949 demissões a mais que contratações, seguido da indústria com -881 vagas de emprego geradas. Na construção civil foram -157 postos de trabalho.

“O comércio e a indústria caíram, principalmente em um setor que não deveria ter caído que é o de fertilizantes. O Valor Agregado (VA) foi extremamente negativo, o que jogou a indústria e o comércio para baixo”, destacou Feltrim ao Agro Olhar.
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