A mobilização promovida em Campo Grande (MS), neste sábado (7.12), pelas principais entidades de apoio aos produtores rurais em protesto contra as demarcações para criação de terras indígenas transformou-se em um grande ato político contra o governo federal.

E em meio a discursos acalorados e críticas contra Dilma Rousseff e seus ministros, o nome do deputado federal e líder ruralista goiano Ronaldo Caiado (DEM) foi relançado como candidato a presidência da república, tal qual em 1989, quando disputou o pleito vencido por Fernando Collor.

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“Estou lançando aqui Ronaldo Caiado para presidente do Brasil. Podemos não vencer, mas resistimos. Temos de varrer os Lulas, Dilmas e Zé Dirceus, porque vimos chegar ao governo federal uma quadrilha sem compromisso com nada e com ninguém, que corrompeu consciências, a nossa história e os nossos sonhos”, afirmou o deputado federal Abelardo Lupion (DEM-PR), que é pré-candidato a governador do Paraná.

Segundo portal Campo Grande News, Lupion classificou o governo federal de “omisso” quanto à insegurança vivida no campo.

“Omisso é quem vê uma criança desesperada e vira as costas”, definiu o político paranaense durante o leilão organizado pela Acrissul para render fundos para contratação de milícia a fim de dar proteção às propriedades rurais “Estamos por conta”, constatou o parlamentar.

Nesta quarta-feira a Frente Parlamentar da Agropecuária e a Comissão de Agricultura da Câmara promovem ato político em Brasília para pedir o fim das demarcações de terras pela FUNAI.