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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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2014/2015

Setor produtivo declara que novo Plano Safra atende as demandas

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Setor produtivo declara que novo Plano Safra atende as demandas
A alta de 14,7% nos recursos a serem disponibilizado no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2014/2015 atende as demandas do setor produtivo. A avaliação é da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). Nesta segunda-feira (19) o governo federal divulgou a disponibilização de R$ 156,1 bilhões para financiamento e programas de investimentos. O novo Plano Safra entra em vigor dia 1º de julho e segue até o dia 30 de julho de 2014.


Para o setor produtivo de Mato Grosso, apesar da taxa de juros de custeio ter aumentado para 6,5%, o plano atende as demandas do setor. “Entendemos que é um bom plano, atende as demandas do setor com o aumento de recursos, aumento de limites e com taxas de juros compatíveis”, declara o vice-presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk, que esteve presente juntamente com o presidente da entidade no lançamento dos recursos para o próximo ciclo.

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Em 2013, segundo o Banco Central (Bacen), foram liberados para Mato Grosso R$ 11,9 bilhões em financiamentos concedidos para custeio, comercialização e investimentos agrícolas e pecuários. O montante é superior aos R$ 8,8 bilhões em 2012 e os R$ 6,3 bilhões disponibilizados para o Estado em 2011.

Apesar de hoje ser o maior produtor agrícola e pecuário, Mato Grosso captou menos recursos em 2013 que o Paraná (R$ 22,2 bilhões) e o Rio Grande do Sul R$ 21 bilhões.

Uma das demandas do setor produtivo de Mato Grosso era com relação ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), cujos recursos foram mantidos em R$ 700 milhões. "A prorrogação da obrigatoriedade do seguro rural para 1º de julho de 2015 e a manutenção dos R$ 700 milhões de subvenção foram muito importantes", frisou Tomczyk.

Na avaliação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, as reivindicações do setor agropecuário foram atendidas. "Conseguimos postergar para 1º de julho de 2015 a obrigatoriedade da contratação do seguro rural nas operações de custeio agrícola feitas por médios produtores. Além disso, o limite de financiamento para a comercialização de sementes passa a ser de R$ 25 milhões por beneficiário, tendo como referência o preço de mercado", destacou Geller em discurso.
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