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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Suinocultores 'lembram' Taques da existência do PGPM e falam sobre carga tributária

Foto: Reprodução/Internet

Suinocultores 'lembram' Taques da existência do PGPM e falam sobre carga tributária
Questões sanitárias, ambientais, de logística e tributos foram alguns dos assuntos discutidos, no último dia 24, pelo setor da suinocultura em Mato Grosso com o governador eleito Pedro Taques. Durante o encontro, os suinocultores ainda 'lembraram' Taques quanto ao Programa Geral de Preços Mínimos (PGPM), que determina preços mínimos para diversos produtos agropecuários, com exceção da carne suína.

No encontro com o governador eleito, o presidente da Associação dos Criadores de Suínos em Mato Grosso (Acrismat), Raulino Teixeira Machado, salientou que o setor vive um momento de forte insegurança em Mato Grosso quanto às questões sanitárias, visto haver falta de investimento no Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) e deficiência que pode vir a trazer problemas para o setor caso algum problema sanitário venha a surgir.

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Conforme o presidente da Acrismat, a situação vivida com o estado em que se encontra o Indea-MT afetam e preocupam todas as cadeias produtivas. Ele salienta, ainda, que qualquer detectação de enfermidades pode provocar embargos econômicos, como os vistos na pecuária bovina recentemente.

Outro ponto discutido entre o setor e Pedro Taques foi quanto ao Programa Geral de Preços Mínimos (PGPM) que não contempla a cadeia da suinocultura e é uma cobrança do setor há vários anos.

“A carne suína mato-grossense ficaria muito mais competitiva no mercado nacional. Afinal, já é clara a desvantagem de preços quando se pretende negociá-los com empresas de Estados vizinhos ou até mesmo em São Paulo, que é o maior consumidor do nosso produto. A quantidade de animal vivo que sai daqui é pequena, sendo assim, não afetaria os ganhos da região”, pontua Raulino Teixeira Machado quanto à questão da carga tributária.

Mato Grosso conta hoje com um plantel de aproximadamente 120 mil matrizes. O estado é o 5º maior em produção de suínos no país e gera 8.750 empregos diretos e mais de 30.000 empregos indireto.
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