A balança comercial de Mato Grosso registrou um superávit 16,1% menor em 2015, até outubro. A diferença entre exportações e importações em dez meses foi de US$ 9,805 bilhões, montante inferior aos US$ 11,696 bilhões registrados entre janeiro e outubro de 2014. Somente as exportações recuaram 17,05%, puxadas pelo decréscimo de 23,37% nas negociações da soja em grãos.
De janeiro a outubro as exportações em Mato Grosso somaram US$ 10,959 bilhões em 2015, contra US$ 13,212 bilhões em 2014. Já as importações US$ 1,154 bilhão, 23,83% a menos que os US$ 1,515 bilhão do ano passado.
O saldo da balança comercial, exportações e importações foram apresentados nesta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
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O levantamento mostra que de janeiro a outubro US$ 5,501 bilhões em soja (grão) foram enviados por Mato Grosso para o exterior. A receita registrada é 23,37% menor que os US$ 7,178 bilhões do ano passado. Os embarques de bagaço e outros resíduos da extração do óleo de soja também recuaram, segundo a Secex, de US$ 1,633 bilhão para US$ 1,349 bilhão.
A carne desossada bovina de US$ 846,1 milhões para US$ 746,6 milhões. O algodão também apresenta recuo de US$ 550,7 milhões para US$ 539,03 milhões.
Ao contrário das outras principais commodities (soja, algodão e carne bovina), as negociações de milho cresceram 9,44% em 2015, saltando de US$ 1,364 bilhão para US$ 1,493 bilhão.
Importações
Entre os principais itens importados por Mato Grosso, apenas sulfato de amônio e adubos/fertilizante mineral com nitrogênio e fósforo apresentaram aumento nas negociações de 23,68% e 2,41% respectivamente.
Sulfato de amônio foi o quinto principal item adquirido pelo estado somando US$ 40,3 milhões. Em 2014 haviam sido US$ 32,5 milhões. Já adubos/fertilizante mineral com nitrogênio e fósforo o terceiro item com US$ 106,2 milhões, superior aos US$ 103,7 milhões do ano passado.
O principal produto importado por Mato Grosso é o cloreto de potássio. A sua importação recuou 7,65% de US$ 496,8 milhões para US$ 458,8 milhões. Em seguida vem o gás natural com US$ 147,8 milhões, 8,75% a menos que os US$ 162,03 milhões de 2014.
