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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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FORÇANDO A BARRA

Wellington pressiona agronegócio: "para MT continuar tendo um ministro, só com Dilma'

Foto: Jardel Arruda/Olhar Direto

Wellington pressiona agronegócio:
O senador eleito, Wellington Fagundes (PR), entrevistado de hoje (20) do programa RDTV, do site RD News, afirmou que Mato Grosso só continuará tendo um ministro da Agricultura se a presidente Dilma Rousseff (PT) for reeleita no próximo dia 26. Fagundes é o coordenador geral da campanha da petista no estado e tem a missão de reverter a derrota imposta pelo tucano Aécio Neves no primeiro turno da eleição em MT. “Se vocês querem que Mato Grosso continue tendo a oportunidade de ter um ministro, tem que ser com a Dilma”, enfatizou o republicano.

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O ministério da Agricultura é ocupado hoje pelo mato-grossense Neri Geller (PMDB), porém isso não tem sido suficiente para reverter o desgaste da candidata do PT junto aos representantes do agronegócio. Líderes do segmento, como o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato grosso (Famato), Rui Prado (PSD), e o presidente da Aprosoja, o vice-governador eleito de MT, Carlos Fávaro (PP), declararam apoio para Aécio Neves neste segundo turno.

Para Fagundes, os grandes produtores rurais têm ‘preconceito’ com Dilma. “O cidadão ficou rico e tem preconceito com a Dilma. Você vê um cidadão com uma caminhonete Hilux, que custa mais de R$ 100 mil, com o adesivo fora Dilma. Ai você vê um cidadão com uma moto, com o adesivo Dilma 13”, comparou o senador eleito.

Wellington clamou que os produtores coloquem a ‘mão na consciência’ e lembrou que Aécio firmou um pacto com a ex-candidata a presidente, Marina Silva (PSB). “Na semana passada, o Aécio fez um pacto com Marina que vai deixar esses produtores de cabeça quente em função de compromissos como o aumento das reservas indígenas. Vai voltar tudo como era quando a Marina foi ministra do Meio Ambiente, mandando prender gente, raspar a cabeça de produtor”, observou Fagundes.

Pedro Taques


O senador eleito voltou a afirmar que não será um político de oposição ao governo do Estado, firmando um compromisso de ajudar Mato Grosso independente do resultado das urnas. “Isso já são águas passadas. O povo escolheu Pedro Taques, o resultado das urnas é soberano. Eu fui muito claro, sou político de construção, não de oposição. Vai depender muito do governador, até agora não recebi nenhuma ligação”, informou o republicano.
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