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Domingo, 28 de abril de 2024

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ENGROSSANDO O CORO

Entidades empresariais de Mato Grosso aderem campanha para não ‘pagar o pato’ contra mais impostos

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Entidades empresariais de Mato Grosso aderem campanha para não ‘pagar o pato’ contra mais impostos
Depois de um início tímido quase apagado envolvendo somente a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), as entidades empresariais de Mato Grosso entraram “de cabeça” na campanha contra o aumento de impostos, denominada “Não Vou Pagar o Pato”. Até mesmo a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) tomou a iniciativa de solicitar da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) um exemplar do pato inflável gigante que simboliza a campanha.

O boneco do pato gigante é símbolo da campanha “Não Vou Pagar o Pato”, para sensibilizar o Congresso Nacional a não recriar a Contribuição Permanente de Movimentação Financeira (CPMF) e brecar qualquer aumento de impostos pleiteado pelo Poder Executivo.

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“O país, na situação em que se está hoje, tem que fazer alguma coisa. Está ocorrendo o aumento dos impostos, desde o fim da eleição de 2014. O governo federal desandou a taxar as empresas. Isso é muito ruim, porque o setor produtivo não está conseguindo produzir sequer para honrar os impostos, usados para custear esse governo monstro que está aí”, desabafou o presidente da Fiemt, Jandir Milan.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, disse que pediu o pato inflável para o empresário Paulo Skaf, presidente da Fiesp, como forma de incentivar os associados a combater com unhas e dentes possíveis aumentos de impostos. “É essencial a mobilização dos líderes de movimentos sociais e dos setores produtivos. E é isso que estávamos fazendo, hoje, contra o aumento de impostos, como a recriação da CPMF, por exemplo”, sintetizou Rui Prado.

Dezenas de organizações empresariais estão engajadas na campanha “Não Vou Pagar o Pato”, envolvendo entidades da indústria, do comércio, dos serviços e da agricultura.

“O governo tem um tamanho maior que deveria ter, gasta mais e mal, não tem eficiência, cheio de burocracia, engessamentos, não presta um bom serviço público e mesmo arrecadando falta dinheiro”, protestou Rui Prado. “Agora a questão da CPMF é para engavetar de imediato, porque a sociedade já disse não em 2007, e o governo insiste”, afirmou o presidente da Famato.

A campanha também faz a coleta de assinaturas contrarias à proposta da CPMF. Se deseja assinar, clique aqui.
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