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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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R$ 200 mi gastos

Ferrovia Transoceânica é viável e pode ser construída em 9 anos, mostra estudo chinês

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Ferrovia Transoceânica é viável e pode ser construída em 9 anos, mostra estudo chinês
A Ferrovia Bioceânica, também conhecia como Transoceânica, que liga o Brasil ao Oceano Pacífico, passando por Mato Grosso, é viável para o escoamento da produção brasileira e pode ser construída em nove anos. As informações constam em dados apresentados pela empresa chinesa CREEC, contratada pelo governo chinês para desenvolver os estudos de viabilidade do modal. A China já desembolsou R$ 200 milhões nos levantamentos, porém ainda é necessário estudar os custos da construção, em especial na Cordilheira dos Andes.

O modal ferroviário ligando o Brasil ao Oceano Pacífico foi anunciado em um acordo entre os governos brasileiro, chinês e peruano o ano passado e a sua construção está dentro do pacote de investimentos de R$ 66,9 bilhões em infraestrutura de logística do governo federal para estradas e ferrovias. Destes R$ 66,9 bilhões, R$ 40 bilhões deverão ser investidos na ferrovia Transoceânica, que cortará Mato Grosso e chegará ao Peru permitindo o escoamento da produção de grãos do Estado à China através do Oceano Pacífico.

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A ferrovia terá quase 5 mil quilômetros de extensão. O traçado começa por Goiás e cruzará a Cordilheira dos Antes, a 2.050 metros de altitude, até chegar a Bayovar, no norte do Peru.

A previsão é que pela Ferrovia Transoceânica sejam escoados 23 milhões de toneladas, podendo chegar a 53 milhões de toneladas em 25 anos.

Os estudos, de acordo com informações da Folha de S.Paulo, ainda serão aprofundados, visto ser necessário ainda avaliar os custos de produção, em especial na Cordilheira dos Andes.

O estudo apresentado, por hora, pela empresa chinesa CREEC diz respeito ao melhor caminho do modal no Peru, onde são apresentadas três opções: Norte, Centro ou Sul.

Por hora, estudos ligando a ferrovia do Peru ao Rio de Janeiro, como previsto, não estão previstos. O trajeto entre Campinorte (GO) e Lucas do Rio Verde (MT), considerado possível pela empresa chinesa, já haviam sido estudados anteriormente em decorrência a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico).

Conforme a Folha de S.Paulo, o estudo aponta ainda no Acre que foram buscadas alternativas de caminhos para que os trilhos não passem em áreas indígenas e de floresta.

Para a obra da Ferrovia Transoceânica, os chineses devem trabalhar em estrutura de pilares de alta elevação, tecnologia de construção comum na China, visando minimizar o desmatamento no traçado.
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