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Sábado, 27 de abril de 2024

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Consumidor deve sentir na segunda-feira redução de preço da gasolina anunciada pela Petrobras

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Consumidor deve sentir na segunda-feira redução de preço da gasolina anunciada pela Petrobras
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira, 14 de outubro, a aprovação da redução de preços da gasolina e diesel nas refinarias. A retração dos valores faz parte de uma nova política de preços que está sendo implantada pela estatal. Os postos em Mato Grosso revelam aguardar a reação das refinarias e diminuição de preço aos consumidores podem começar a partir de segunda-feira, 17.

A redução de preços dos dois combustíveis derivados do petróleo, conforme o presidente da Petrobras, Pedro Parente, foi aprovada pela diretoria executiva da companhia na quinta-feira, 13. A redução do diesel na refinaria será de 2,7% e da gasolina 3,2%. Os preços entram em vigor a partir da zero hora de sábado, 15.

Os postos em Mato Grosso irão aguardar a reação das distribuidoras para repassar a redução aos consumidores, de acordo com o Sindicato de Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT). “O mercado é livre, mas costuma repassar as reduções. Nesse caso, deve ocorrer a partir da próxima segunda-feira nos postos”, afirmou o Sindicato ao Agro Olhar por meio de sua assessoria de imprensa.

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O presidente da Petrobras, Pedro Parente, segundo o G1, sinalizou, ao anunciar a diminuição de preços, que um maior número de reajustes podem surgir.

Em nota, a companhia afirma que se a redução aplicada na refinaria for integralmente repassada ao consumidor a gasolina pode cair 1,4% ou R$ 0,05 por litro, enquanto o diesel 1,8% ou aproximadamente R$ 0,05 por litro, também.

"A nova política prevê avaliações para revisões de preços pelo menos uma vez por mês", afirma a Petrobras em nota.

Confira nota da Petrobras publicada em seu site:

Adotamos nova política de preços de diesel e gasolina

A nova política terá como base dois fatores: a paridade com o mercado internacional - também conhecido como PPI e que inclui custos como frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias – mais uma margem que será praticada para remunerar riscos inerentes à operação, como, por exemplo, volatilidade da taxa de câmbio e dos preços sobre estadias em portos e lucro, além de tributos. A diretoria executiva definiu que não praticaremos preços abaixo desta paridade internacional.

A principal diferença em relação ao que ocorre hoje é o prazo para os ajustes em relação ao mercado internacional. A nova política prevê avaliações para revisões de preços pelo menos uma vez por mês. É importante ressaltar que, como o valor desses combustíveis acompanhará a tendência do mercado internacional, poderá haver manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias.

A necessidade de ajustes nos valores dos combustíveis nas refinarias será tomada pelo Grupo Executivo de Mercados e Preços, formado pelo presidente da empresa, o diretor de Refino e Gás Natural e o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores.

A primeira avaliação feita pelo grupo executivo indicou a necessidade de reduzir o diesel em 2,7% e a gasolina em 3,2% na refinaria. Esses preços entrarão em vigor para vendas realizadas a partir de zero hora de sábado, 15/10.

Para permitir maior flexibilidade na gestão comercial de derivados e estimular aumentos de vendas, também avaliaremos conceder descontos pontuais para o diesel e a gasolina em mercados específicos. Em hipótese alguma, esses descontos ficarão abaixo dos custos da empresa.

A decisão do comitê executivo levou em conta o crescente volume de importações, o que reduz a participação da Petrobras, e também a sazonalidade do mercado mundial de petróleo. O aumento das compras externas vem sendo observado especialmente no caso do diesel, onde a entrada de produtos já responde por 14% da demanda do país. No caso da gasolina, as importações cresceram 28% ao mês entre março e setembro desse ano.

Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis. Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado, o diesel pode cair 1,8% ou cerca de R$ 0,05 por litro, e a gasolina 1,4% ou R$ 0,05 por litro.
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