Olhar Direto

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Opinião

A arte imitando a vida

O assalto ao Banco Central de Fortaleza, ocorrido em 2005, rendeu aos assaltantes a bagatela de R$ 164,7 milhões, e acabou virando filme e, que em breve estará sendo exibido nas telonas. Mato Grosso hoje é o 5º estado com maior número de assaltos e arrombamentos a banco no país, dados estes elaborados pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) em consonância com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CTU), este dado alarmante, infelizmente nos coloca num Ranking indesejável.

Neste momento, estaremos tentando traçar um paralelo entre o filme intitulado “Assalto ao Banco Central”, baseado em fatos reais; com um possível filme que poderíamos estar também lançando em Mato Grosso, intitulado “Mato Grosso num Ranking indesejável”.

Obviamente, vou limitar a declinar apenas alguns aspectos pertinentes ao filme, uma vez que este assalto ficou nacionalmente conhecido, por trazer contornos de astúcia e conhecimento aprofundado em escavações, e uma metodologia de trabalho permitindo que o mesmo, num primeiro momento tivesse alcançado o resultado almejado pelos ladrões.

O filme que em breve estará em cartaz em todos os cinemas brasileiros, é dirigido por Marcos Paulo, veterano da TV, porém estreante no cinema, e contará com um elenco invejável. O filme é baseado no assalto ao Banco Central de Fortaleza, ocorrido em 2005, rendendo aos assaltantes a bagatela de R$ 164,7 milhões, o roubo ocorreu sem um único disparo, com um túnel sendo escavado por baixo do cofre principal.

Nosso pseudo filme é dirigido pela: insegurança, impunidade, leis brandas, morosidade nas ações, incompetência, intolerância, falta de efetivo e por ai vai.
Infelizmente, os atores principais são as próprias vítimas dos constantes assaltos e arrombamentos e, os coadjuvantes somos nós que assistimos todos os dias nos noticiários a cenas de barbárie e violência contra pessoas de bem, que pagam rigorosamente seus impostos e, ainda assim são assaltados diuturnamente, ficando a mercê desses bandidos, que não só assaltam como também vilipendiam aquilo que os homens têm de maior valor, a sua moral e de seus familiares, isto sem falar, nas vezes em que estas pessoas têm suas vidas ceifadas de forma abrupta.

O acervo de fitas com gravações de assaltos e arrombamentos, em: estabelecimentos comerciais, bancos, bares, boates, em postos de combustíveis, em armazéns do centro e da periferia, dariam não só para produzir um filme, como seria possível a realização de uma minissérie e ainda assim sobraria material, em função da violência exacerbada que acontece em todo o estado. Pare o mundo, quero descer

Professor Licio Antonio Malheiros, Geógrafo e Pós-Graduado em Didática do Ensino Superior. (liciomalheiros@yahoo.com.br)

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