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Domingo, 28 de abril de 2024

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19 de maio

Pediatra lembra importância da amamentação no Dia Mundial da Doação de Leite Humano

Foto: Reprodução

Pediatra lembra importância da amamentação no Dia Mundial da Doação de Leite Humano
Nesta quinta-feira (19) é comemorado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano. Indicado pela Organização Mundial da Saúde como único alimento necessário para os bebês até os seis meses de vida, o leite materno é, além de nutrição, um
canal de comunicação em que a mãe transmite ao filho as ferramentas essenciais para a sua sobrevivência.

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De acordo com a pediatra neonatologista Fernannda Pigatto, diretora técnica do Hospital e Maternidade Femina, "O leite materno é o mais completo. Somente o leite materno tem fatores de proteção no período neonatal que são essenciais para o bebê”. Por isso, é recomendado que por pelo menos um ano e meio a criança continue sendo amamentada, como complemento da comida sólida. De acordo com ela, na última década a taxa de mortalidade infantil caiu praticamente pela metade (47%) no Brasil devido ao aleitamento e em virtude de campanhas de incentivo à amamentação e doação de leite materno.

Ainda segundo a médica, o leite materno se adapta ao desenvolvimento da criança, e se apresenta em três fases: o colostro (até o 5º dia de vida), o leite de transição (6º dia de vida até a 2ª semana pós-parto) e o leite maduro (após a 2ª semana pós-parto). Este fator quebra o argumento de que o leite seria ‘fraco’. “O leite humano é perfeito. Até o sexto mês, não é necessário dar chá, água, sucos ou qualquer outro alimento. Os melhores leites de fórmula disponíveis no mercado são, na verdade, leite de vaca em pó que sofreram modificações para tentarem se aproximar do leite materno", afirma.

Para a mulher, a amamentação também é benéfica, visto que previne hemorragia pós-parto, contribui para a remineralização óssea, atua como método contraceptivo e promove a perda de peso, por exemplo. "As vantagens da amamentação são infinitas. Ela auxilia, até mesmo, na redução do risco de desenvolver câncer (mama e colo de útero) e protege contra a diabetes tipo 2 – a cada ano de amamentação, diminui em 25% o risco”, explica a pediatra.

Além da amamentação, as mulheres podem também doar seu leite materno. O Hospital Infantil e Maternidade Femina é um dos postos de coleta de leite materno em Cuiabá, associada ao Banco de Leite do Hospital Universitário Júlio Muller.

Podem doar as lactantes que são saudáveis e não tomem medicamentos que interfiram na amamentação e na doação, além de apresentar os exames iniciais do acompanhamento gestacional, como o de Sífilis, HIV, Toxoplasmose e Rubéola.

O leite pode ser doado durante todo o período em que a gestante o produza. O frasco para armazenamento deve ser de vidro, de boca larga e com tampa de plástico (do tipo café solúvel). Deve-se retirar o rótulo e o papel de dentro da tampa. A coleta pode ser feita tanto manualmente ou com uma bomba (ambas devem ser esterilizadas) – e realizada várias vezes ao dia.

O leite materno, após coletado, é encaminhado ao Banco de Leite do Hospital Universitário Júlio Muller, onde é pasteurizado e redistribuído para atender as necessidades das UTI's neonatais. Mais informações pelos telefones: (65) 2128-9064 ou 2128-9183.
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